Além de lacrar a Cap, a Operação Arca de Noé, sexta fase da Operação Omertà, também bloqueou R$ 18 milhões das contas da empresa de títulos de capitalização sediada no Itanhangá Park, em . A ação foi realizada nesta quarta-feira (02) pelo (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, e pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), da Polícia Civil.

De acordo com o Gaeco, equipes foram às ruas para cumprir 13 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão direcionados aos integrantes da desarticulada durante a primeira fase da Omertà em setembro de 2019, grupo  dedicado à operacionalização do jogo do bicho na Capital e em cidades do interior do Estado.

Conforme o Ministério Público, As infrações penais apuradas nesta fase referem-se à organização criminosa, exploração de jogo do bicho e lavagem de dinheiro. A operação contou ainda com o apoio de equipes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, por meio dos Batalhões de Choque e Bope e do Policiamento Tático da PM da Capital. 13 pessoas foram presas e o deputado Jamilson Name foi alvo de busca e apreensão.

Representantes da Pantanal Cap alegaram que a empresa atua dentro da legalidade e, por este motivo, vai respeitar a decisão, mas sem deixar de recorrer. A defesa já se articula para reverter o cenário. Por enquanto, as equipes foram tiradas das ruas e a vendas suspensas, bem como o próximo sorteio foi cancelado. A empresa cogita devolver o dinheiro dos clientes que adquiriram títulos para este sorteio.