Omertà: policial civil preso com cocaína em casa é solto e volta às atividades

O policial civil Rafael Grandini Salles preso em novembro do ano passado, em Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, em desdobramento da Operação Omertà, voltou as atividades depois de ser colocado em liberdade após um habeas corpus. Rafael voltou a atividades no fim de janeiro, no dia 28, depois de a Justiça ter […]

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Operação foi deflagrada no dia 27 de setembro de 2019 (Reprodução Facebook)
Operação foi deflagrada no dia 27 de setembro de 2019 (Reprodução Facebook)

O policial civil Rafael Grandini Salles preso em novembro do ano passado, em Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, em desdobramento da Operação Omertà, voltou as atividades depois de ser colocado em liberdade após um habeas corpus.

Rafael voltou a atividades no fim de janeiro, no dia 28, depois de a Justiça ter acatado o pedido de liberdade feito pela defesa. A publicação foi feita, no Diário Oficial, no dia 3 de fevereiro deste ano.

O policial estava preso desde o dia 22 de novembro, quando em cumprimento de mandados da Operação Omertà foi encontrada cocaína, na casa onde ele morava. A droga foi encontrada no bolso de um casaco em um dos quartos, que Rafael disse ser de Vladenilson, o Vlad e de Frederico, o Fred.

Na época, ele disse que não havia mexido ou retirado nada da casa por que sabia que poderia ser acusado de destruição ou ocultação de provas. A residência era dividida com outros colegas de profissão, segundo ele por ser muito grande, com três quartos, sala, cozinha e área de lazer.

Rafael ainda disse na delegacia que ‘já esperava’ pelas buscas, já que dividia o imóvel com os policiais presos Vladenilson Olmedo, Frederico Maldonado e Elvis Camargo Lima.

Omertà

Os policiais civis foram presos em 27 de setembro deste ano, durante a Operação Omertà. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, temporária e mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.

Além dos policiais também foram presos guardas municipais, policial federal e um militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Os membros da organização criminosa tidos como líderes e gerentes atualmente estão detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN). São eles Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.

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