Omertà II: durante prisão de irmãos em estância, militares acharam distintivo policial

Durante as prisões dos dois irmãos nesta terça-feira (17), na deflagração da segunda fase da Operação Omertà, além do armamento encontrado e munições, os militares encontraram uma carteira funcional, um distintivo policial e algemas. Os dois passam por audiência de custódia nesta quarta-feira (18). Em depoimento Rodrigo Betzkowski, conhecido como Rodrigo Patron disse, que a […]

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Durante as prisões dos dois irmãos nesta terça-feira (17), na deflagração da segunda fase da Operação Omertà, além do armamento encontrado e munições, os militares encontraram uma carteira funcional, um distintivo policial e algemas. Os dois passam por audiência de custódia nesta quarta-feira (18).

Em depoimento Rodrigo Betzkowski, conhecido como Rodrigo Patron disse, que a carteira funcional, como o distintivo e algemas teriam sido compradas pelo seu irmão para ir a uma festa a fantasia, e que não sabia de quem ele havia comprado.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais foram recebidos a tiros por um dos presos. Rodrigo Patron disse que o irmão não sabia que se tratavam de policiais, e com medo de serem bandidos acabou efetuando os disparos. Na estância foram encontradas duas espingardas, dois revólveres e várias munições.

Segunda fase da operação

A segunda fase da operação cumpriu ao todo 18 mandados em Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Rio Negro e em João Pessoa, na Paraíba, nesta terça-feira (17). Propriedades rurais, escritórios e residências de familiares do empresário Jamil Name são alvo da operação. Um advogado de Sidrolândia também estava entre os alvos, que ainda conta com conselheiro do Tribunal de Contas e busca e apreensão no apartamento da esposa de Jamil Name, Tereza Name, onde tinha como alvo uma ex-namorada de Jamil Name Filho.

Os mandados são contra suspeitos de ameaçar testemunhas. Propriedades rurais, escritórios e residências são alvos da operação. A segunda fase da operação foi deflagrada depois da descoberta de suposto plano para atentar contra a vida de autoridades envolvidas na investigação do caso, entre elas um promotor de Justiça do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que integra o Gaeco.

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