Omertà aponta para organizações suspeitas de se ajudarem em MS
Investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, realizadas durante as três fase da Operação Omertà, apontam para a existência de duas organizações criminosas distintas, sediadas em Campo Grande e em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, que atuavam de forma cooperativa em crimes de tráfico […]
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Investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, realizadas durante as três fase da Operação Omertà, apontam para a existência de duas organizações criminosas distintas, sediadas em Campo Grande e em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, que atuavam de forma cooperativa em crimes de tráfico de armas e homicídios.
Conforme apurado, a milícia chefiada pelo empresário campo-grandense Jamil Name e por Jamil Name Filho, desarticulada na primeira fase da operação, em setembro do ano passado, tinha apoio do grupo chefiado por Fahd Jamil e pelo filho Flávio Jamil Correa Georges, com sede em Ponta Porã, desarticulado nesta quinta-feira (18), na terceira fase.
No que diz respeito à organização de Fahd Jamil e do filho, o Ministério Público apontou para a participação direta de Marco Monteoliva, Melciades Aldana e Thyago Machado Abdulahab. Também integravam ou prestavam serviços ao grupo os policiais civis Frederico Maldonado Arruda e Elvis Elir Carmago Lima, bem como o policia federal Everaldo Monteiro de Assis. Eles supostamente davam suporte ao tráfico de armas e execuções.
Investigações também revelaram a participação de Benevides Pereira, Cynthia Name Belli, Lucas Silva Costa, Lucimar Calixto Ribeiro, Rogério Luis Phelippe e Rodrigo Betzkowski de Paula Leite como integrantes da organização criminosa liderada por Jamil Name e Jamil Name Filho, cada um desempenhando um papel específico. O ex-deputado estadual Jerson Domingos, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), foi preso por suspeita de envolvimento.
Outro preso, o delegado da Polícia Civil Márcio Shiro Obara, ex-titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), teria recebido vantagens indevidas das organizações lideradas por Jamill Name e e Fahd Jamil, visando comprometer investigações acerca da execução de Ilson Martins de Figueiredo. Obara tinha ajuda do investigador Célio Rodrigues Monteiro., responsável por ocultar e dissimular o dinheiro da propina recebida pelo delegado.
Omertà: suspeita de milícia armada
Na primeira fase da Omertà, o empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, além de policiais civis e guardas municipais foram presos por suspeita fazerem parte de suposta milícia armada.As investigações tiveram início em abril de 2019, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
Na segunda fase da Operação Omertà, em março de 2020 foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de Mato Grosso do Sul e em João Pessoa, na Paraíba. Em seguida, foi deflagrada nova fase após descoberta de suposto plano contra autoridades, entre elas promotor de Justiça do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que atua no Gaeco.
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