O obreiro de 23 anos de idade, acusado de estuprar uma criança de 11 anos em , foi ouvido pela Polícia Civil nesta sexta-feira (17) e negou a autoria do crime. Ele foi indiciado por de vulnerável e ameaça, mas responde em liberdade.

De acordo com as informações da delegada Franciele Candotti Santana, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) as investigações continuam para saber se o homem possa ter feito outras vítimas, já que realizava um trabalho na igreja.

O caso só foi descoberto na segunda quinzena de dezembro de 2019, quando ao levar os filhos para a casa da sogra, o menino mais velho se recusou a ir. Ao questioná-lo, a mãe acabou descobrindo os abusos. O primeiro estupro teria ocorrido em 2013, quando a vítima tinha apenas quatro anos, mas a violência passou a ser recorrente nos últimos três anos. Os estupros eram registrados pelo celular do obreiro, que ameaçava o garoto caso ele contasse para alguém.

O menino demorou a contar o que acontecia por sentir vergonha, também por ser ameaçado pelo autor.