Negada liberdade a homem que matou cantando músicas de magia negra
A 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou liberdade a Diego Daniel Pereira Camargo, preso por esfaquear até a morte José Carlos Sales Flores, em Campo Grande. Durante o crime, o réu cantava músicas de magia negra, enquanto comparsas impediam que testemunhas interferissem. A defesa recorreu alegando que […]
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A 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou liberdade a Diego Daniel Pereira Camargo, preso por esfaquear até a morte José Carlos Sales Flores, em Campo Grande. Durante o crime, o réu cantava músicas de magia negra, enquanto comparsas impediam que testemunhas interferissem.
A defesa recorreu alegando que não estão presentes os requisitos para manutenção da prisão, pois ele tem bons antecedentes, endereço fixo e ocupação lícita. Neste sentido, alega que ele tem condições de responder em liberdade, tendo em vista o longo tempo de prisão e instrução processual que sequer teve início, o que caracteriza constrangimento ilegal.
No entanto, os desembargadores tiveram entendimento diferente. “Foi possível constatar em consulta aos autos da ação penal, bem como através das informações prestadas pelo juiz da causa, que o paciente já foi denunciado, ou seja, a instrução já está encerrada, aguardando-se as providências para a designação de data para julgamento perante o Tribunal do Júri”, disse o magistrado Luiz Gonzaga Mendes Marques, ao negar o pedido.
Consta na denúncia que o crime ocorreu no ano de 2007, nas proximidades de um clube no Jardim Tijuca. Na data dos fatos, vítima e autor estava juntos no local, quando se encontraram com outros dois envolvidos. Teve início uma discussão, quando José Carlos e Diego começaram a brigar. Dois comparsas, juntamente com Diego, ajudaram a bater na vítima.
Eles então saíram para buscar faca e quando retornaram, Diego passou a esfaquear José Carlos, enquanto cantava músicas de magia negra. Testemunhas tentaram impedir as agressões, mas foram barradas pelos comparsas. Em seguida, o autor passou a faca para os demais que terminaram o homicídio. Ele ficou foragido por 12 anos, até ser preso.
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