Pular para o conteúdo
Polícia

MP reforça acusação de motivo fútil e meio cruel contra motorista que matou idosa

Quase um ano depois, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) reforça acusações contra a motorista de aplicativo Pâmela Ortiz de Carvalho, presa pelo assassinato da idosa Dirce Santoro Guimarães, ocorrido no dia 23 fevereiro de 2019, em Campo Grande. Conforme as alegações finais apresentadas pela 19ª Promotoria de Justiça da Capital, […]
Arquivo -
Motorista está presa pela morte de idosa. Foto: Divulgação
Motorista está presa pela morte de idosa. Foto: Divulgação

Quase um ano depois, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) reforça acusações contra a motorista de aplicativo Pâmela Ortiz de Carvalho, presa pelo assassinato da Dirce Santoro Guimarães, ocorrido no dia 23 fevereiro de 2019, em . Conforme as alegações finais apresentadas pela 19ª Promotoria de Justiça da Capital, a ré deve responder perante ao júri popular, por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além de ocultação de cadáver.

Consta no processo que Dirce costumava “valer-se de corridas de carro, realizadas pela denunciada Pâmela”. Na data dos fatos, a idosa combinou de se encontrar com a motorista, com o fim de ir até a uma loja na Rua 14 de Julho, para resolver possíveis irregularidades do cartão de crédito. Contudo, em dado momento do trajeto, a vítima descobriu que Pâmela estava utilizando seu cartão de crédito para compras pessoais, de modo que ambas discutiram.

Em seguida, já na região do Polo Industrial, Dirce saiu do carro e Pâmela, passou a golpear a cabeça da idosa junto ao meio fio da calçada por diversas vezes, até matá-la. “Com o intuito de ocultar o cadáver, arrastou o corpo da vítima até o fundo do terreno, quando então o escondeu em local mais baixo, cobrindo-o com lixo”, consta na denúncia oferecida.

Nas alegações, o MPMS explica porque o caso trata-se de homicídio qualificado. “Ressalta-se que o crime foi cometido por motivo fútil, já que a denunciada ceifou a vida da vítima em razão de uma dívida referente ao abastecimento de do automóvel e compra de tintas de pintura, realizadas pela autora no cartão da vítima, sem que esta a tenha autorizado, o que denota conduta desarrazoada excessiva”, aponta.

Sobre o meio cruel, reforça: “Assim,evidente a avantajada desproporção entre a motivação e o crime praticado, demonstrando extrema insensibilidade moral da autora em relação à vítima.De igual modo, empregou meio cruel na conduta, dado que,agindo com maldade, bateu por diversas vezes a cabeça da vítima, uma senhora idosa, contra o meio fio da calçada”. A ocultação se dá no entendi do MPMS porque a motorista tentou esconder o corpo.

Conforme despacho do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, a defesa foi intimada a apresentar as alegações finais.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Oito são autuados por construções irregulares às margens do Rio Taquari

Anac cassa direito de voar da Passaredo, principal empresa do grupo Voepass

Ciclista morre em acidente na MS-162 em Sidrolândia

Homem que atropelou ex e amiga dela foi solto e responderá em liberdade

Notícias mais lidas agora

‘Qualidade superior’: MPMS paga quase R$ 100 no quilo do café para empresa mineira

PF deve investigar jovem que fingia ser estudante de medicina na UFMS e atuava no hospital

cpi LÍVIO CONSÓRCIO

Sem resultados, CPI já gastou mais de R$ 100 mil e dispensou oitiva com dono do Consórcio

Brics condena ataques a instalações nucleares no Irã

Últimas Notícias

Brasil

INSS estima iniciar ressarcimento de aposentados no dia 24 de julho

A proposta foi apresentada durante audiência de conciliação

Trânsito

Identificado ciclista que morreu em acidente na MS-162 em Sidrolândia

Ele era morador do Assentamento Geraldo Garcia

Mundo

Israel e Irã se declaram vitoriosos em conflito

Após os países terem indicado a intenção de um cessar-fogo

Loterias

Apostas em Rochedo acertam cinco números na Mega e ganham R$ 17 mil cada

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.879