Morta após sequestro, Carla pode ter sido vítima do PCC em tribunal do crime

Informações apuradas pelo Jornal Midiamax dão conta de que a jovem de 25 anos, Carla Santana Magalhães, que foi assassinada logo após ser sequestrada em frente de casa, poderia ter sido mais uma vítima da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no entanto, não há informações sobre envolvimento de Carla com a facção criminosa. […]

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Informações apuradas pelo Jornal Midiamax dão conta de que a jovem de 25 anos, Carla Santana Magalhães, que foi assassinada logo após ser sequestrada em frente de casa, poderia ter sido mais uma vítima da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no entanto, não há informações sobre envolvimento de Carla com a facção criminosa. O corpo de Carla foi encontrado degolado em frente a uma conveniência, nesta sexta-feira (3), na esquina da casa onde ela morava com a família no bairro Tiradentes, em Campo Grande.

Equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) com a ajuda do GOI (Grupo de Operações de Investigações) o Garras fizeram diligências, na noite desta sexta na tentativa de encontrar os possíveis autores do assassinato da jovem. Uma das hipóteses seguidas nas investigações é que a jovem possa ter sido morta no “tribunal do crime”. Informações apontam que Carla teria sofrido violência sexual antes de ser assassinada, e que a morte dela tenha ocorrido ainda na madrugada de quarta-feira (1º), ou horas depois do sequestro.

Ainda não foi divulgado pela Polícia Civil se suspeitos já teriam sido encontrados para não atrapalhar as investigações. O corpo de Carla foi encontrado pelo tio e primo que saiam para trabalhar. Carla estava sem roupas, degolada e mais três perfurações de faca no pescoço.

Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho, quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga.  No dia do sequestro ela teria gritado por socorro. Para trás ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

A polícia investigava o sequestro e imagens de câmeras de segurança que ficavam em uma padaria já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas não tinha como ver o carro que havia levado a jovem.

Velório

Neste sábado (4), familiares e amigos se despediram de Carla sob forte emoção e revolta pelo crime brutal contra a jovem. O velório de Carla foi acompanhado por cerca de 70 pessoas, que estavam visivelmente abaladas. A família não quis falar com a imprensa.

O deputado estadual Lucas de Lima (Solidariedade), que também é radialista, também participou do velório. Inicialmente, amigas de Carla afirmaram que a jovem estava “conhecendo” um ex-funcionário do deputado. O parlamentar, no entanto, disse desconhecer que seu ex-funcionário tivesse qualquer tipo de envolvimento com Carla. O deputado participou do velório porque a jovem fazia parte de um fã-clube do programa de rádio apresentado por Lucas de Lima.

 

(Matéria atualizada às 13:26 para acréscimo de informações)

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