Morador que matou bandido diz que atirou pensando apenas em proteger as filhas
Em audiência de custódia na manhã desta terça-feira (8), a juíza May Melke Amaral manteve a prisão de Pablo Marinho Severo, 19 anos, preso na última sexta-feira (4). Ele foi detido após tentar assaltar uma residência no União e o comparsa, João Vitor Silveira de Souza morrer no local. Em depoimento, o morador de 41 […]
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Em audiência de custódia na manhã desta terça-feira (8), a juíza May Melke Amaral manteve a prisão de Pablo Marinho Severo, 19 anos, preso na última sexta-feira (4). Ele foi detido após tentar assaltar uma residência no União e o comparsa, João Vitor Silveira de Souza morrer no local.
Em depoimento, o morador de 41 anos contou que por volta das 7h50 estava no quarto e sabia que a esposa tinha ido para a academia. Assim, só estavam na casa a secretária e as duas filhas de 5 e 13 anos no quarto ao lado. Com isso, ele ouviu as vozes masculinas dos bandidos, pegou o revólver calibre 38 que estava no armário e ficou atrás da porta.
Ainda no depoimento ele disse que pensou e chamar a polícia, mas percebeu que não daria tempo. Então, viu quando um dos assaltantes abriu a porta do quarto das crianças e tentava ligar a luz, quando, instintivamente, atirou. Foi assim que João Vitor e Pablo acabaram atingidos, sendo que o primeiro morreu no local.
Legítima defesa
Também conforme o morador, ele chegou a perguntar quem tinha mandado roubar a casa e João disse apenas que era do Rio Grande do Sul. “Foi tudo muito rápido, foi terrível, fiquei assustado e acredito que no momento em que atirei pensei somente em proteger minhas filhas”, disse. Além disso, o morador relatou que uma das meninas chegou a ser segurada no colo por um dos bandidos.
Por fim, o morador relatou não sofrer ameaças nem ter reparado qualquer movimentação estranha perto da casa nos dias anteriores. Sobre a arma, ele afirmou ter comprado de um pintor que prestou serviços para ele em 2019 e pagou R$ 1,5 mil.
O caso é tratado como tentativa de latrocínio, posse irregular de arma de fogo e homicídio simples, que para a polícia foi entendido como um caso de legítima defesa. A investigação é feita pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
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