Meninas mortas em confronto na fronteira tinham 11 e 12 anos
As duas meninas assassinadas durante troca de tiros entre a FTC (Força Tarefa Conjunta) e membros do EPP (Exército do Povo Paraguaio), na quarta-feira (2) tinham somente 11 e 12 anos. A informação é de Genoveva Oviedo Britez, irmã de um dos líderes da organização que está preso. Segundo informações que circulam em redes sociais […]
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As duas meninas assassinadas durante troca de tiros entre a FTC (Força Tarefa Conjunta) e membros do EPP (Exército do Povo Paraguaio), na quarta-feira (2) tinham somente 11 e 12 anos. A informação é de Genoveva Oviedo Britez, irmã de um dos líderes da organização que está preso.
Segundo informações que circulam em redes sociais de parentes de membros do EPP, as duas meninas mortas são Aurora e Liliana. Uma é filha de Osvaldo Villalba e Magna Meza, enquanto a outra é filha de Liliana Villalba. Eles são considerados os principais líderes da organização que atua em ocupações de áreas rurais no Paraguai.
Segundo Genoveva, em publicação veiculada nas redes sociais, as meninas vinham sendo procuradas pela polícia paraguaia como forma de retaliação às ações praticas pelo EPP. tiveram que deixar seu país de nascimento e adotar outra nacionalidade para escapar da perseguição.
Conforme relatos, as meninas estavam lá no momento do confronto porque foram visitar seus pais para comemorar um aniversário. Ela também afirmou que até agora os familiares não tiveram o direito de se despedir das crianças assassinadas. “Essas meninas tem muito mais valor do que todos os militares e policiais que executaram ela”, diz a publicação.
Ela também acusa membros da Força Tarefa Conjunta de terem trocado as roupas das meninas, como forma de justificar a execução, uma vez que estariam vestindo uniformes do Exército do Povo Paraguaio.
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