Mãe e padrasto presos por agredir menina de 3 anos também torturavam bebê de 8 meses

Os resultados dos exames feitos no bebê de 8 meses, irmão da menina de 3 anos internada na Santa Casa, apontam que o menino também sofria tortura por parte da mãe, segundo a delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Franciele Candotti. Candotti disse ao Jornal Midiamax que os resultados […]

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Os resultados dos exames feitos no bebê de 8 meses, irmão da menina de 3 anos internada na Santa Casa, apontam que o menino também sofria tortura por parte da mãe, segundo a delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Franciele Candotti.

Candotti disse ao Jornal Midiamax que os resultados dos laudos focaram prontos na última terça-feira (28) e apontaram tortura no bebê de 8 meses, que tinha lesões no bumbum e na perna. Os irmãos eram agredidos pelo casal, que está preso e foi indiciado pelo crime de tortura.

A menina de 3 anos, que teve uma fratura exposta na perna após ser agredida, ainda está internada na Santa Casa de Campo Grande. A criança está na enfermaria consciente e estável com atendimento, inclusive, pelo setor de psicologia do hospital. Não há previsão de alta.

O casal estava junto há um mês, e segundo a delegada na época da internação da menina no hospital, muitas lesões na criança já estavam cicatrizadas o que indicava que a mãe era a agressora, mas que o padrasto também teria agredido a enteada. Candotti disse que a mulher em momento algum durante as poucas palavras que disse no depoimento teria defendido o marido, que supostamente seria agressor dela.

Tortura

A mãe e o padrasto foram presos em ação entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, por meio do Cepol (Centro de Polícia Especializada.  Na noite de segunda-feira (20), a vítima deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon com fratura exposta na perna. A mãe da menor alegou que o ferimento era resultado da queda do berço. A equipe médica, porém, desconfiou da história, principalmente porque a menina apresentava inúmeros outros machucados pelo corpo.

A mulher foi ouvida por uma assistente social, mas se esquivava em responder perguntas sobre endereço ou sobre o homem que havia chegado com ela na UPA e pouco ido fora embora. Por este motivo, a polícia foi acionada, pois havia fortes suspeitas de que a criança vinha sendo agredida e a mãe estava tentando acobertar o caso.

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