Justiça nega pedido de liberdade de preso com quadrilha que escavou túnel
A Justiça negou na última sexta-feira (14) o pedido de liberdade feito pela defesa de Robson Alves do Nascimento, que foi preso em dezembro de 2019 junto de uma quadrilha que escavou um túnel para roubar o Banco do Brasil, em Campo Grande. A defesa havia pedido pela segunda vez a liberdade de Robson alegando […]
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A Justiça negou na última sexta-feira (14) o pedido de liberdade feito pela defesa de Robson Alves do Nascimento, que foi preso em dezembro de 2019 junto de uma quadrilha que escavou um túnel para roubar o Banco do Brasil, em Campo Grande.
A defesa havia pedido pela segunda vez a liberdade de Robson alegando constrangimento ilegal e que não haviam requisitos suficientes para a prisão preventiva. O juiz substituto da 1º Câmara Criminal, Lúcio da Silveira negou o pedido de liberdade de Robson.
A defesa afirma que no depoimento de Robson não há qualquer confissão de participação no crime, relatando também que ele não foi preso na cena do crime. Ainda consta no pedido que Robson não tem antecedentes criminais, ou seja, é réu primário, tem ocupação lícita e residência física, o que garantiria a ele direito de responder ao processo em liberdade.
Relembre o caso
Para o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Sequestro), Robson disse que foi procurado por ‘Gordinho’, que é morador em São Paulo (SP) e que ofereceu a ele oportunidade para ganhar dinheiro. Para isso ele precisaria arrumar uma casa para duas pessoas em Campo Grande.
Foi assim que Robson alugou a residência no Zé Pereira e ao chegar se encontrou com ‘Véio’, apontado a princípio como o mandante do crime, que segue em investigação para identificação. Ele também era responsável por enviar dinheiro para custos da residência e seis pessoas se hospedaram no local.
No depoimento, Robson teria dito que não tinha horário certo para trabalharem, mas afirmou que “tinham a função de cavar o túnel no intuito de atingir o cofre da agência do Banco do Brasil, para subtraírem o dinheiro”. Por fim ele afirmou que receberia R$ 300 mil pelo serviço, mas que a esposa não tinha participação nem sabia do crime.
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