Justiça marca dia para ouvir grupo investigado pela execução de estudante filho de PM

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o dia 23 de junho, a partir das 08h15 da manhã, o interrogatório, por videoconferência, dos envolvidos no assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier,filho do capitão reformado da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier. O garoto foi morto […]

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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o dia 23 de junho, a partir das 08h15 da manhã, o interrogatório, por videoconferência, dos envolvidos no assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier,filho do capitão reformado da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier. O garoto foi morto por engano no lugar do pai, no dia 9 de abril de 2019, enquanto saía de casa em uma caminhonete, no Jardim Bela Vista.

Respondem pelo crime Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, José Moreira Freires, Juanil Miranda Lima, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota, grupo investigado no âmbito da Operação Omertà, por envolvimento com milícia e execuções.

Conforme noticiado recentemente, o magistrado não suspendeu as audiências de presos investigados no âmbito da Operação Omertà, apesar do número crescente de casos de coronavírus (Covid-19).  

Ele manteve os procedimentos por conta da possibilidade de realização por videoconferência. Conforme publicado no Diário Oficial do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), deste modo, não haverá maior atraso no andamento dos processos. Inclusive, a defesa foi intimada para apresentar telefones, emails e outros meios capazes de se conectarem à videoconferência.

Omertà

A Operação Omertà foi deflagrada em setembro do ano passado, para desarticular organização criminosa ligada à criação de uma milícia para execuções em Campo Grande. Entre as vítimas, consta Matheus, que foi assassinado com sete tiros de fuzil em frente a sua casa, no dia 9 de abril de 2019. A execução do jovem de 20 anos teria sido por engano, já que o pai dele, Paulo Xavier, seria o alvo dos pistoleiros.

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