Justiça marca data para interrogar pedreiro serial killer que matou 7

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o próximo dia 26, às 15 horas, audiência para ouvir testemunhas e interrogar o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, seria killer acusado de matar sete pessoas em Campo Grande.  No dia 21 de setembro, o réu foi […]

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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, agendou para o próximo dia 26, às 15 horas, audiência para ouvir testemunhas e interrogar o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, seria killer acusado de matar sete pessoas em Campo Grande. 

No dia 21 de setembro, o réu foi abandonado pelo advogado que o acompanhava desde o início das investigações. No entanto, agora ele conta com outros três advogados para defendê-lo. A esposa Roselaine Tavares Gonçalves e a filha Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho também respondem por participação em um caso.

Em agosto, o serial killer passou por exames de insanidade mental e logo depois foi pedido pelo médico que o atendeu, um exame complementar de psicodiagnóstico . O teste de psicodiagnóstico é para traçar ou não o perfil psicopata de Cleber. No dia 21 de agosto, a Justiça negou o pedido de sigilo no processo pedido pela defesa que argumentou a ampla e excessiva divulgação do caso à imprensa, requer o absoluto sigilo no caso que se tornou “midiático”.

Mortes em Campo Grande

José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado no dia 15 de maio, durante a madrugada. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde do mesmo dia, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então.

Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado.

Na noite do dia 15 de maio foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber.

Na manhã do dia 16 de maio, Timóteo Pontes Roman, de 62 anos, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto. A primeira das vítimas a ser descoberta foi José Leonel, 61, que havia sido encontrado no dia 7 de maio, enterrado em um quintal na Vila Nasser.

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