A Justiça determinou fiança de R$ 5 mil para o polidor de carros de 26 anos, preso neste fim de semana depois de ser flagrado aplicando um em um idoso de 76 anos, em uma agência bancária, na Vila Bandeirante, em .

Para o comparsa dele, um vendedor ambulante de 46 anos, foi decretada a prisão preventiva. Os dois faziam parte de uma quadrilha especializada em aplicar golpes em idosos em agências bancárias. Em depoimento, o rapaz contou que já havia sido preso entre os anos de 2016 e 2017 pelo mesmo crime, que aplicava no estado de São Paulo. Ele havia deixado a cadeia em julho de 2019 quando resolveu voltar a praticar o crime, agora em Mato Grosso do Sul. O comparsa dele resolveu ficar calado, apenas, confessando o crime.

Ele afirmou que havia chegado em Campo Grande no dia 20 deste mês para aplicar os golpes, mas só teria conseguido encontrar o idoso para praticar o crime. Com ele havia um recibo de banco falsificado, que ele contou ter conseguido com um amigo no estado paulista.

Prisão

A prisão dos integrantes da quadrilha aconteceu no sábado (21), depois de monitoramento e das investigações feita pela polícia. O crime aconteceu por volta das 14 horas, em uma agência da onde um idoso acabou sofrendo um golpe, na Vila Bandeirante.

A dupla estaria à espera de uma vítima e quando viu o idoso entrando na agência ofereceram ajuda. O idoso não percebeu quando os homens trocaram o cartão e acabaram fazendo um saque de R$ 2.700. A vítima só percebeu o furto depois sendo que procurou a delegacia. Como a polícia já estava investigando o caso conseguiram identificar e encontrar os dois integrantes da quadrilha, que acabaram presos. Eles haviam alugado um veículo Toyota Corolla para aplicar os golpes, e dentro do carro várias camisas foram encontradas. Eles trocavam de roupa para dificultar a identificação.

Eles confessaram o crime e afirmaram que o dinheiro era distribuído em várias contas. O dinheiro furtado da conta do idoso foi devolvido a ele. Os criminosos ainda contaram que teria passado em várias agências bancárias atrás de vítimas, e que os golpes eram aplicados sempre aos fins de semana, onde não tem movimentação nas agências bancárias.