Justiça concede prisão temporária contra suspeita de matar e esquartejar chargista

A Justiça concedeu prisão temporária massagista identificada como Clarice Silvestre, principal suspeita do assassinato do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, encontrado esquartejado e carbonizado nesta terça-feira (24). O delegado Carlos Delano, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), irá ouvir a massagista nesta quarta-feira (25). O …

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A Justiça concedeu prisão temporária massagista identificada como Clarice Silvestre, principal suspeita do assassinato do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, encontrado esquartejado e carbonizado nesta terça-feira (24).

O delegado Carlos Delano, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), irá ouvir a massagista nesta quarta-feira (25). O delegado fez o pedido de prisão nesta segunda-feira (23). Clarice se entregou à Polícia Militar em São Gabriel do Oeste e deu detalhes de como ocorreu o crime. Ela disse que teve ajuda de um motorista de aplicativo para transportar o corpo até a região do Jardim Tarumã, em Campo Grande.

A massagista falou que no sábado (21), data do sumiço de Marco Antônio, se encontrou com ele na residência onde ela morava e atendia, no bairro Monte Castelo. Eles tinham um relacionamento e, no dia, acabaram discutindo. Ela afirma que foi agredida com dois tapas no rosto, motivo pelo qual reagiu e empurrou Marco. Ele então teria caído e batido a cabeça. Ela então foi até a cozinha, pegou uma faca e o esfaqueou várias vezes.

Depois, ela conta que foi até um bar que fica na esquina, mas logo voltou e começou a esquartejar o corpo e a guardar as partes dentro de sacos de lixo e depois dentro de três malas. Após, acionou um motorista de aplicativo que ela conhecia e levou o corpo até um imóvel abandonado no Tarumã. O motorista então a teria ajudado a carregar e a descarregar o corpo no terreno.

O objetivo dela era voltar para enterrar as malas, mas como havia grande movimentação de pessoas no local, decidiu atear fogo. Ciente da gravidade do que havia feito, e do fato de que a polícia estava perto de descobrir a verdade, a mulher foi para Coxim e depois para São Gabriel do Oeste, onde acabou se entregando e relatando tudo.

Uma equipe da DEH foi buscá-la em São Gabriel do Oeste. A massagista chegou a Campo Grande por volta das 18h30, para prestar depoimento. O  delegado Carlos Delano esteve com a perícia no local onde o corpo foi recolhido. Ele solicitou série de laudos periciais para auxiliar no esclarecimento dos fatos.

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