Cliente se recusa a usar máscara em loja e acaba preso pela polícia em MS

Na manhã desta segunda-feira (15), um homem de 49 anos acabou detido e levado para a delegacia da cidade de Bataguassu a 335 quilômetros de Campo Grande depois de se recusar a usar máscara para a proteção contra o coronavírus. A cidade já teve seis registros positivos da doença. Agentes de saúde que faziam a […]

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Na manhã desta segunda-feira (15), um homem de 49 anos acabou detido e levado para a delegacia da cidade de Bataguassu a 335 quilômetros de Campo Grande depois de se recusar a usar máscara para a proteção contra o coronavírus. A cidade já teve seis registros positivos da doença.

Agentes de saúde que faziam a fiscalização de comércios e agências bancárias, na manhã desta segunda (15), por volta das 8 horas foram parados por populares que denunciaram o homem, que além de se recusar a usar máscara ainda estava importunando comerciantes e clientes dos estabelecimentos comerciais.

A Polícia Militar foi chamada e encontrou o homem, que estava de comércio em comércio perturbando populares. Ele acabou sendo levado para a delegacia e o caso registrado como infração de medida sanitária preventiva.

No interior de Mato Grosso do Sul algumas cidades adotaram a obrigatoriedade da máscara. São elas: Ponta Porã, Corumbá, Miranda, Juti, Guia Lopes da Laguna, Nova Andradina, Caracol, São Gabriel do Oeste, Dourados, Coxim

Uso da máscara previne coronavírus?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) e centenas de pesquisas ao redor do mundo comprovam que a máscara facial é efetiva para barrar o contágio aéreo quando uma pessoa infectada espirra perto de você, por exemplo. Inclusive, a Sociedade Brasileira de Pneumologia cita o uso da máscara como um dos principais meios de prevenir a CoVid-19.

Um estudo comprovou que no uso da máscara é eficaz para impedir a transmissão, “O uso de máscaras faciais em público é o meio mais eficaz de impedir a transmissão inter-humana, em conjunto com o distanciamento social, a quarentena e o rastreamento de contatos, enquanto não desenvolvemos uma vacina”, diz o estudo.