Guarda Municipal diz que só vai se pronunciar sobre feminicídio na segunda-feira

O Jornal Midiamax entrou em contato com a GCM (Guarda Civil Municipal), para esclarecimentos e um parecer sobre o membro da corporação, apontado pela polícia como autor do feminicídio da ex-namorada, de 28 anos. A mulher e um amigo, de 32 anos, foram assassinados no fim da noite de sábado (29). O caso de feminicídio […]

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O Jornal Midiamax entrou em contato com a GCM (Guarda Civil Municipal), para esclarecimentos e um parecer sobre o membro da corporação, apontado pela polícia como autor do feminicídio da ex-namorada, de 28 anos. A mulher e um amigo, de 32 anos, foram assassinados no fim da noite de sábado (29).

O caso de feminicídio que marca o início do mês da mulher segue em investigação pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e o principal suspeito, guarda municipal de 35 anos, está foragido. A GCM já esclareceu que apura os fatos e divulgará uma nota sobre o caso apenas na segunda-feira.

O Midiamax também tentou contato com o secretário municipal de segurança e defesa social, Valério Azambuja, mas ele não atendeu às ligações. Equipes da Polícia Civil e GOI (Grupo de Operações e Investigações) fazem buscas pelo guarda municipal, que até a manhã deste domingo (1º) continuava foragido.

Feminicídio e homicídio

Na noite de sábado, a mulher de 28 anos estava na casa de um casal de amigos, de 32 e 31 anos, em um churrasco na região do Jardim Noroeste. Por volta das 23h50 o ex-namorado chegou e eles tiveram uma discussão. O guarda teria sacado a arma de fogo e atirado na cabeça da mulher.

A moradora de 31 anos ainda tentou intervir e foi ferida a tiro, mas foi socorrida e levada para a Santa Casa. O marido dela, de 32 anos, também foi atingido por tiros ao sair de dentro da casa e também não resistiu aos ferimentos. O homem fugiu do local após o crime e responderá por feminicídio, homicídio e homicídio na forma tentada.

A vítima do feminicídio já tinha registrado boletim de ocorrência contra ele por violação de domicílio e ameaça em fevereiro e solicitou medida protetiva. A medida foi deferida pelo juiz, mas aguardava que o Cartório fizesse a intimação do acusado para que passasse a valer.

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