Força-tarefa da Guarda, Agetran e Semadur vai fiscalizar parques e praças durante o feriadão

A partir da próxima sexta-feira (1º), parques, praças e locais com aglomerações de pessoas em Campo Grande, serão alvos de uma operação da Guarda Civil Metropolitana, Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). É importante lembrar que a ação será realizada durante todo o dia, mesmo antes do início do toque de recolher.

De acordo com as informações da Guarda, a ação será realizada devido ao grande número de denúncias sobre aglomerações em vários pontos da cidade, tais como altos da avenida Afonso Pena, Mirante do Aeroporto, Praça do Papa, Lagoa Itatiaia, também praças e parques dos bairros.

A ação conjunta também levará orientações a esses frequentadores, para que permaneçam em casa, assim evitando a aglomeração e consequente disseminação do coronavírus. “Caso a pessoa não respeite a orientação, ou se negue a retornar para sua residência, poderá ser conduzida para a delegacia por desobediência”, destacou o assessor da Guarda, Hérik Garcia.

A GCM aumentará o efetivo para as fiscalizações, que começarão na sexta e se estenderão durante o final de semana em todos os bairros da Capital. A linha 153 está disponível para denúncias.

Toque de recolher prorrogado

A Prefeitura de Campo Grande publicou um decreto nesta quarta-feira (29) que prorroga o toque de recolher até o dia 10 de maio e altera o horário. O toque de recolher, que começava às 22 horas, agora será da meia-noite às 5 horas.

O decreto, que mantém o confinamento obrigatório na Capital, agora começa duas horas mais tarde. O prefeito reforçou a necessidade de manter o toque de recolher na cidade como medida de prevenção ao coronavírus e apontou benefícios.

A medida que vem sendo aplicada desde o dia 21 de março, integra o conjunto de estratégias que o município vem adotando de restrição da mobilidade urbana e isolamento social, para prevenir a disseminação do novo coronavírus. É uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Ministério da Saúde diante da pandemia do novo coronavírus.