A família do funileiro Admilson Estácio, de 44 anos, morto com golpes de barra de ferro em Campo Grande, após descoberta do furto de R$ 1,6 mil, acionou a Justiça para reaver a moto dele, uma Yamaha Fazer, que foi apreendida para perícia. O juiz da 1ª Vara do Tribunal do , Luiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, solicitou que seja avaliado o interesse do veículo ao processo, antes que seja feita a restituição.

A defesa recorreu explicando que, apesar das informações de que os suspeitos tinha jogado a moto no córrego Angico, é de conhecimento que o veículo foi encontrado junto ao corpo da vítima e encaminhado para laudo pericial. “No entanto, até o presente momento, é desconhecido se a motocicleta pertencente a vítima já foi devidamente periciada, e, em sendo positivo, é medida de rigor sua devolução a genitora da vítima”, diz a defesa.

O magistrado, no entanto, ponderou que não poderá ser feita a devolução sem que todos os procedimentos relacionados tenham sido concluídos. Entre eles, a família precisa comprovar a posse do bem e, em seguida, a polícia precisa concluir a perícia.

O caso

O corpo do funileiro foi encontrado enterrado no mês de abril, em uma área perto do córrego, na cidade de Rochedo, que fica a 81 quilômetros de Campo Grande. Ele estava desaparecido desde o dia 1º de abril, quando havia saído para ir ao banco trocar a senha do cartão. Dois homens que trabalhavam na funilaria são os principais suspeitos de cometer o crime e foram presos.