Droga de maior demanda, maconha representa 99% das apreensões em MS

A apreensão de 33,3 toneladas de maconha feita pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na quarta-feira (36), em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, foi a maior já feita no Brasil.  O trabalho levou o Departamento ao total de 180,4 toneladas tiradas de circulação em 2020, número 146% do que o total apreendido […]

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A apreensão de 33,3 toneladas de maconha feita pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na quarta-feira (36), em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, foi a maior já feita no Brasil. 

O trabalho levou o Departamento ao total de 180,4 toneladas tiradas de circulação em 2020, número 146% do que o total apreendido em todo o ano passado em Mato Grosso do Sul. De acordo com o balanço apresentado nesta sexta-feira (27), a maconha representa 99% de todas as apreensões deste ano do DOF, com cerca de 178 toneladas. 

A larga fronteira com o Paraguai, um dos maiores produtores da droga no mundo, e a grande demanda de consumo em grandes centros brasileiros contribuem para este número. O restante de 1% apreendido refere-se a cocaína, pasta-base, crack, skank e haxixe. O prejuízo ao crime organizado é de mais de R$ 280 milhões.

Além de entorpecentes, houveram neste ano outras apreensões. Ao todo, 579 veículos foram apreendidos com drogas ou envolvendo o tráfico, dos quais 423 veículos são carros de passeio, 38 são camionetes, 45 são motocicletas, 58 são carretas ou caminhões e outros 15 são de diversos outros tipos. 

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, afirmou que as apreensões de drogas, tanto do DOF como das demais forças estaduais, têm apresentado crescimento exponencial. “Resultado do aprimoramento das técnicas policiais, do trabalho de inteligência e dos investimentos que temos feito, tanto em capacitação dos servidores da segurança, como em estruturas”, afirma.