Dois meses após o crime, polícia ainda procura namorado suspeito de matar Yasmin

Após dois meses do assassinato da jovem Yasmin Beatriz Almeida Guedes, de 18 anos, no Jardim Colibri, a polícia continua atrás de Hércules Alves de Souza, namorado da vítima e principal suspeito do crime. Ele é considerado foragido pelo crime de feminicídio e já existia um mandado de prisão em aberto em seu nome, por […]

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Após dois meses do assassinato da jovem Yasmin Beatriz Almeida Guedes, de 18 anos, no Jardim Colibri, a polícia continua atrás de Hércules Alves de Souza, namorado da vítima e principal suspeito do crime. Ele é considerado foragido pelo crime de feminicídio e já existia um mandado de prisão em aberto em seu nome, por roubo em 2019. Além disso, Hércules estava evadido do sistema prisional.

Em 2019, o casal já havia sido condenado por participação em um roubo de motocicleta. Durante uma abordagem policial, Hércules também teria emprestado uma arma para que uma colega praticasse roubos com uma motocicleta de propriedade de um integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a delegada Anne Karine, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a motocicleta utilizada no dia do crime, onde Yasmin estava, não tem relação com as que foram roubadas em 2019. A Polícia Civil segue fazendo diligências para localizar o rapaz. A Delegacia disponibilizou um telefone para contato caso hajam informações sobre o paradeiro de Hércules: 2020-1319, ou diretamente no 190. O sigilo das denúncias é garantido, segundo a delegada.

O crime

O crime aconteceu por volta da 0h30 do dia 29 de setembro, na Rua João Trivelato, no bairro Jardim Colibri. Hércules teria disparado 10 vezes contra Yasmin quando os dois estavam em uma motocicleta.

Um morador contou que conhecia a jovem de vista, já que ela morava na região. Segundo ele, quando ouviu os disparos ele saiu da casa e a encontrou caída, com ferimentos na nuca, braço e peito. Assim, percebeu que a jovem ainda respirava, mas ela acabou morrendo antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

O morador ainda contou ao Midiamax que já tinha ouvido o barulho da motocicleta e que em nenhum momento ouviu a moto desligar. No entanto, percebeu quando a motocicleta parou nas proximidades da casa. Assim, ele acredita que a jovem estava de carona na moto, desceu e foi assassinada pelo piloto, que suspeita que seja o namorado.

Além disso, logo após o crime um motociclista teria parado na esquina de cima e perguntou se quem estava caída era a “menina de capacete rosa”. Os moradores responderam que sim e ele perguntou como ela estava, dizendo ainda “Certeza que foi o namorado dela”. Em seguida, o motociclista saiu do local.

Também segundo o morador e ainda uma vizinha, não houve briga entre a vítima e o assassino. O fato teria acontecido logo após a vítima descer da moto, sem trocar palavras com o autor.

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