Omertà II: dinheiro é encontrado em estância e 2 são levados para o Garras

Dois homens foram conduzidos até a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (17), por equipes do Batalhão de Choque, durante a deflagração da segunda fase da Omertà. Dinheiro foi encontrado em uma das propriedades rurais, que era alvo da operação. […]

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Dois homens foram conduzidos até a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (17), por equipes do Batalhão de Choque, durante a deflagração da segunda fase da Omertà. Dinheiro foi encontrado em uma das propriedades rurais, que era alvo da operação.

A propriedade rural vistoriada fica na saída para Rochedo e lá policiais do Batalhão de Choque encontraram quatro revólveres e dinheiro, no valor de R$ 4 mil e 500, além de um celular. Tudo foi apreendido e levado para a delegacia. Quando os policiais chegaram ao local para cumprirem os mandados de busca e apreensão foram recebidos a tiros.

O advogado do preso disse que seu cliente não atirou contra os policiais, e sim para cima por que acharam que eram bandidos que estavam invadindo a propriedade, e como estava escuro, ainda de madrugada, não viram que se tratavam de militares.

A segunda fase da operação cumpre ao todo 18 mandados em Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Rio Negro e em João Pessoa, na Paraíba. Propriedades rurais, escritórios e residências de familiares do empresário Jamil Name são alvo da operação. Um advogado de Sidrolândia também estava entre os alvos, que ainda conta com conselheiro do Tribunal de Contas e busca e apreensão no apartamento da esposa de Jamil Name, Tereza Name, onde tinha como alvo uma ex-namorada de Jamil Name Filho.

Os mandados são contra suspeitos de ameaçar testemunhas. Propriedades rurais, escritórios e residências são alvos da operação. A segunda fase da operação foi deflagrada depois da descoberta de suposto plano para atentar contra a vida de autoridades envolvidas na investigação do caso, entre elas um promotor de Justiça do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que integra o Gaeco.

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