Neste mês de maio, dançarino e professor de dança denunciado por pelo menos 8 estupros cometidos contra alunas, adolescentes, teve a terceira absolvição. Nas denúncias, é apontado que Tom Brasil se valia da posição hierárquica para cometer os crimes, mas o juiz até o momento não viu crime contra as vítimas.

Nesta terceira absolvição, a vítima é uma jovem que na época dos fatos tinha 16 anos. Tom foi até o colégio dela divulgar o trabalho da escola de dança e a adolescente ganhou uma bolsa para frequentar o curso. Na época ela namorava e foi uma briga com o namorado e a mudança de comportamento que fizeram a mãe descobrir os abusos.

A denúncia do (Ministério Público de ) tem a informação de que o dançarino era agressivo com as alunas e humilhava aquelas que errassem passos durante as aulas, o que fazia com que muitas tivessem medo dele. Em uma dessas ocasiões, a adolescente foi chamada para uma sala, onde ele disse que a ensinaria uma dança.

Ele começou a passar a mão na vítima e a beijou. Com medo do professor e também da reação dos pais, a jovem não relatou os fatos. O abuso passou ao que o MPMS entende como crime de . O dançarino teria se aproveitado da posição hierárquica para abusar sexualmente da vítima, assim como nas outras denúncias em que ele também foi absolvido.

Ele teria feito com que a jovem mantivesse relações com outra aluna, também adolescente, enquanto as observava sem as roupas. Depois, estuprou a vítima. O juiz alega que não vê crime de estupro por ele não ter utilizado de violência ou grave ameaça para tal. A princípio, a violência psicológica não constitui o crime.

A partir do comportamento da filha, a mulher acabou descobrindo o que acontecia e, junto com as outras vítimas fez a denúncia contra o professor. Além dos 8 processos por estupros, dos quais foi absolvido de 3, o dançarino também tem uma denúncia por lesão corporal dolosa grave, quando agrediu uma outra professora, em 2016.