Defesa alega pandemia, mas peão que matou Lanzarini tem pedido de liberdade negado

O peão Luiz Fernandes, acusado de matar o ex-prefeito e secretário estadual Dirceu Lanzarini, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça de Mato Grosso do Sul. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial. A defesa do peão alegou o perigo da pandemia do novo coronavírus no Estado, mas o juiz afirmou […]

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O peão Luiz Fernandes, acusado de matar o ex-prefeito e secretário estadual Dirceu Lanzarini, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça de Mato Grosso do Sul. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial.

A defesa do peão alegou o perigo da pandemia do novo coronavírus no Estado, mas o juiz afirmou que o Covid-19 não pode ser empregado como “meio de subversão ao sistema legal vigente, sem esquecer, ainda, que se trata de paciente que não integra nenhum grupo de risco e é acusado pela prática de homicídios, um consumado e outro tentado, crimes que por sua natureza são praticados mediante violência, fato que o exclui do rol referido pela Resolução 62/2020 do CNJ. III”.

O crime

Luiz foi o indiciado por homicídio qualificado pelo recurso que torna impossível a defesa da vítima e por tentativa de homicídio qualificado, no caso do genro de Lanzarini, que também foi atingido pelos disparos.

O peão teria premeditado o assassinato do ex-prefeito, já que havia deixado a família na fazenda e quando encontrou Lanzarini estava armado, fato que não era seu costume. As investigações apontaram que a arma usada no crime já estava em posse de ‘Paraguaio’ há 10 anos.

Os dois primeiros disparos foram à queima-roupa, segundo a polícia. Os tiros atingiram o ex-prefeito e o outro disparo o genro de Lanzarini. Ele chegou a ficar foragido por 17 dias e até ajuda das policiais paraguaias foi pedida na tentativa de encontrá-lo.

 

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