Decretada prisão preventiva de serralheiro que atirou contra vizinha em bate-boca

O juiz plantonista Francisco Vieira de Andrade Neto decretou nesta segunda-feira (25), a prisão preventiva do serralheiro de 41 anos que atirou contra a vizinha durante discussão ocorrida na tarde de  domingo, na região do Loteamento Cristo Redentor, em Campo Grande. A confusão teve início depois que o homem agrediu verbalmente os dois filhos da […]

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(Foto: Midiamax)
(Foto: Midiamax)

O juiz plantonista Francisco Vieira de Andrade Neto decretou nesta segunda-feira (25), a prisão preventiva do serralheiro de 41 anos que atirou contra a vizinha durante discussão ocorrida na tarde de  domingo, na região do Loteamento Cristo Redentor, em Campo Grande. A confusão teve início depois que o homem agrediu verbalmente os dois filhos da vítima, que voltavam para a casa após soltarem pipa.

Conforme apurado, os garotos retornavam, quando começaram a ser xingados pelo dono da serralheira. Parte das ofensas se dirigiam à mães deles. Quando eles chegaram em casa, relataram para a mãe sobre o ocorrido. A mulher de 47 anos e um familiar foram ao estabelecimento, tirar satisfações com o serralheiro, que tem fama de encrenqueiro no bairro.

Chegando lá, teve início bate-boca, oportunidade em que o filho do serralheiro entrou na oficina e saiu armado. Ele deu dois tiros no chão, na direção da mulher, com intuito de intimidá-la. Assustada a vítima ficou imóvel e, logo em seguida, o serralheiro pegou o revólver do filho e atirou nela, atingindo-a no braço, na região abaixo da axila. 

Revoltados com o ocorrido, populares teriam começado a arremessar pedras nos suspeitos, que correram para o interior da oficina. Posteriormente, eles foram para a residência que fica no mesmo terreno, local onde foram abordados pela Polícia Militar e detidos. Dentro da oficina, os policiais encontraram uma caixa contendo 25 munições intactas de calibre .38, além de cápsulas de munições deflagradas, mas nenhuma arma de fogo foi localizada.

O serralheiro foi autuado nos crimes de posse irregular de arma de fogo e homicídio simples na forma tentada. Já seu filho recebeu apenas a imputação pelo crime de disparo de arma de fogo. Em depoimento na delegacia, os suspeitos contaram versão diferente dos fatos. Segundo eles, os filhos da vítima foram quem provocaram inicialmente o filho do autor, tendo este apenas respondido as ofensas em defesa de seu filho. Posteriormente, a mãe dos rapazes teria vindo até sua oficina para ameaçá-lo, inclusive, tendo o homem que a acompanhava sacado uma arma e disparado contra ele, motivo pelo qual houve reação.

“Verifica-se, no caso do autuado, pelas condições do delito, em especial pela natureza do crime, praticado com emprego de grave ameaça e ou violência a pessoa, aliados ao fato já ter outras passagens policiais, bem como por ter sido, supostamente, o autor dos disparos que atingiram a vítima, não ser recomendável a, no momento, concessão de liberdade provisória”, argumentou o magistrado. O filho dele, autuado por disparo de arma, foi liberado.

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