Uma das principais rotas do por estar na faixa de fronteira, enfrenta problemas graves com o , subproduto da cocaína, em pelo menos dez municípios. Conforme pesquisa da CNM (Confederação Nacional de Municípios) divulgada nesta segunda-feira (13), em todo o Brasil, 97,31% de 1.599 cidades lidam com o mesmo cenário. 

Conforme o levantamento, 87,3% dos municípios pesquisados no país são de pequeno porte, o que chama a atenção para o problema, uma vez que não apenas grandes centros sofrem com o avanço das drogas. No estado, de 33 cidades pesquisadas, o índice de consumo de crack é considerado alto em , Água Clara, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Itaquiraí, Paranaíba, São Gabriel do Oeste e Três lagoas.

Já em  Amambaí, Camapuã, Cassilândia, Coxim, , Fátima do Sul, Japorã, Jardim, Maracaju, Novo Horizonte do Sul, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Sete Quedas, o índice é médio. Por outro lado, é baixo em Corumbá, Jateí, Nioaque e Terenos e não há registro de problemas em Bodoquena e .

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, destaca que o alcance das drogas nos municípios menores esbarra ainda na falta de recursos para enfrentar a temática. “Não é possível ter um Caps em todas as cidades. Por isso, precisamos de serviços regionalizados, com apoio da União e dos Estados também”, opina.

Segundo o estudo, 50,16% das gestões que responderam à pesquisa desenvolvem ações com recurso próprio. Além disso, apenas 28,72% possuem Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional. As principais áreas afetadas pelo uso de drogas são saúde (67,92%), segurança (61,48%), assistência Social (60,48%) e educação (56,47%).

Quanto ao nível dos problemas causados pela consumo e circulação de drogas, 49,73% apontaram que o nível é médio ante 36,24% que acham o nível alto e 13,68% que indicaram nível baixo. A situação é analisada e classificada pelos gestores na pesquisa com base em suas próprias percepções. Portanto, não há números delimitando os níveis. Na análise da situação apenas em relação ao crack, 46,99% veem nível médio de problema, 29,94%, nível alto e 20,79% nível baixo.