Coronavírus ‘pesa’ e preso por comercializar armas é solto

Um homem de 30 anos de idade, preso no dia 21 de setembro do ano passado em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, por comércio ilegal de arma de fogo, responderá pelo crime em liberdade. A Justiça levou em consideração os argumentos da defesa e o magistrado entendeu que a doença está “provocando inúmeras […]

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Um homem de 30 anos de idade, preso no dia 21 de setembro do ano passado em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, por comércio ilegal de arma de fogo, responderá pelo crime em liberdade. A Justiça levou em consideração os argumentos da defesa e o magistrado entendeu que a doença está “provocando inúmeras alterações no exercício dos direitos fundamentais das pessoas, com o escopo de garantir o direito à vida e à saúde da população”.

O homem foi solto após decisão do juiz da 1ª Vara Criminal, Luiz Alberto de Moura Filho publicada nesta terça-feira (24). No documento, a defesa feita pelo advogado Rubens Saldivar teve como base a recomendação do Conselho Nacional de Justiça no que diz respeito a pandemia do coronavírus. A defesa também citou o fato do acusado ter residência fixa, ser réu primário e registrar bons antecedentes.

De acordo com o site Dourados News, apesar da liberdade, o rapaz será obrigado a comparecer a todos os atos do processo e não mudar de endereço sem comunicar o juízo, sob pena de novo decreto de prisão preventiva.

O caso

No dia 21 de setembro do ano passado, o acusado e uma mulher foram presos por policiais civis de Caarapó com auxílio do SIG (Setor de Investigações Gerais). Eles foram autuados por comércio ilegal de arma de fogo. Conforme ocorrência da época, na casa da suspeita, residente na Vila Industrial, os investigadores apreenderam espingardas calibre 12, 22, 357 e 28, além do fuzil calibre 7.62 e várias munições.

De acordo com o apurado naquela data, policiais de Caarapó monitoravam negociação envolvendo um homem, morador em Juti, que iria até Dourados buscar o armamento. Questionada, a mulher negou qualquer envolvimento com o comércio e disse que apenas atendeu pedido do acusado para guardar as armas.

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