Casa noturna conseguiu liminar, mas foi fechada pela 2ª vez por aglomeração em Campo Grande

A casa noturna localizada na Avenida Ernesto Geisel, flagrada com aglomeração de pessoas na noite de domingo (23), tinha a licença judicial para funcionar. O estabelecimento já tinha sido interditado por descumprir as normas sanitárias na noite de sábado (22) e foi novamente fechado. O secretário Valério Azambuja, da Sesdes (Secretaria Municipal de Segurança Pública) […]

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A casa noturna localizada na Avenida Ernesto Geisel, flagrada com aglomeração de pessoas na noite de domingo (23), tinha a licença judicial para funcionar. O estabelecimento já tinha sido interditado por descumprir as normas sanitárias na noite de sábado (22) e foi novamente fechado.

O secretário Valério Azambuja, da Sesdes (Secretaria Municipal de Segurança Pública) esclareceu que o local poderia funcionar com 50% da capacidade normal. Além disso, com todas as medidas sanitárias preventivas, uso de equipamentos de biossegurança, distanciamento, entre outras.

No entanto, alegando que abririam com as medidas, os proprietários da casa acabaram autuados novamente. Isso, porque assim que chegou ao local, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) identificou a superlotação, o descumprimento do distanciamento, entre outras infrações.

“Eles conseguiram esse ‘remédio judicial’ para abrirem no domingo, mas o procedimento administrativo continua. Assim, eles vão responder ao processo administrativo”, pontuou o secretário. Com isso, após o trabalho da GCM no local, com a dispersão das pessoas e fechamento da casa, o relatório foi encaminhado para a Vigilância Sanitária e Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Agora, cabe à Procuradoria Jurídica do Município decidir se os proprietários da casa noturna estavam funcionando de forma legal ou não.

Fim das festas clandestinas?

Apesar do descumprimento pelo estabelecimento, o secretário Azambuja ressalta que, com a possibilidade de reabertura das casas noturnas com as regras impostas, o número de festas clandestinas reduziu. Assim, os eventos passaram a ser realizados em locais que podem ser fiscalizados com mais facilidade.

Ainda segundo Azambuja, as denúncias de festas clandestinas que, em um fim de semana poderiam chegar a 50 ou até mais, caíram e se tornaram ‘uma ou outra’ denúncia. Mesmo assim, tais festas agora são com no máximo 20 pessoas, enquanto antes eram festas clandestinas com 80, 100 e até 200 pessoas.

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