Assaltante que morreu após caminhoneiro reagir foi contratado por presidiário

Foi identificado como Douglas Tessuto Filho, de 28 anos, o assaltante morto durante tentativa de assalto na manhã de sábado (22), no Jardim Carioca. Ele havia sido contratado por um presidiário para dar o golpe do falso frete na vítima, que reagiu e o caso acabou com a morte de Douglas a tiro. A versão […]

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Foi identificado como Douglas Tessuto Filho, de 28 anos, o assaltante morto durante tentativa de assalto na manhã de sábado (22), no Jardim Carioca. Ele havia sido contratado por um presidiário para dar o golpe do falso frete na vítima, que reagiu e o caso acabou com a morte de Douglas a tiro.

A versão apresentada pelo caminhoneiro, de que foi vítima de tentativa de assalto após ser contratado para um frete, foi confirmada pelo adolescente de 14 anos. O jovem era comparsa de Douglas e contou que estava morando junto com o rapaz havia aproximadamente um mês e que iria ajudar no roubo.

Assim, em depoimento ele disse que Douglas foi contratado via WhatsApp por um presidiário, que cumpre pena em Campo Grande. Com isso, todas as instruções foram repassadas para eles e os dois deveriam encontrar com o caminhoneiro, sequestrar e o deixar em um cativeiro. Então uma terceira pessoa iria buscar o caminhão.

Ainda segundo o adolescente, ele não sabe para onde o veículo seria levado. No entanto, quando eles abordaram o caminhoneiro e Douglas, armado com o revólver, anunciou o assalto, a vítima reagiu. Então, eles entraram em luta corporal.

Tentativa de latrocínio

Em determinado momento, Douglas chegou a dar um mata-leão na vítima, enquanto o adolescente colocou uma sacola preta na cabeça do caminhoneiro. Isso para que ele fosse sequestrado e não visse onde era o cativeiro. Porém o adolescente ainda pegou a arma de fogo e tentou atirar contra a perna do caminhoneiro, mas a arma falhou.

Mesmo assim, ainda durante a luta, um tiro acabou atingindo Douglas, que foi levado pelo comparsa até a casa onde morava. Ele não resistiu ao ferimento e acabou morrendo no local. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma e tentativa de latrocínio.

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