Após feminicídio, devassa nos antecedentes deixa 50 guardas municipais sem porte de arma

Dez guardas municipais tiveram o porte de arma negados pela Polícia Federal por terem registro de ocorrência criminais recentes, e mais 40 agentes também não poderão portar armamento por inaptidão. A relação com o nome dos guardas saiu em Diário Oficial, nesta quinta-feira (12), que também traz determinação de comunicação imediata de qualquer incidente que […]

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Dez guardas municipais tiveram o porte de arma negados pela Polícia Federal por terem registro de ocorrência criminais recentes, e mais 40 agentes também não poderão portar armamento por inaptidão.

A relação com o nome dos guardas saiu em Diário Oficial, nesta quinta-feira (12), que também traz determinação de comunicação imediata de qualquer incidente que envolva o uso de armamento letal, que possa causar risco a terceiros ou aos agentes. A determinação de comunicação imediata foi assinada pelo secretário da SEDES (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) Valério Azambuja. Cerca de 400 agentes estão autorizados para o porte de arma. 

Já o porte negado aos guardas foi assinado pelo delegado da Polícia Federal, Clé Mazzoti. Os guardas que tiveram o porte negado passaram por curso para a obtenção do porte de arma, em novembro do ano passado não conseguindo a habilitação, segundo a assessoria da guarda, que afirmou não haver relação com o crime de feminicídio que aconteceu no dia 29 de fevereiro, cometido pelo guarda municipal Valtenir Pereira.

Feminicídio 

 O guarda municipal Valtenir Pereira foi preso no dia 6 de março, após matar a tiros a ex-namorada, Maxelline Santos de 28 anos e seu amigo, no dia 29 de fevereiro no bairro Jardim Noroeste. Ele ficou cindo dias foragido se escondendo em estacionamentos de supermercados e do Hospital Regional da cidade. A arma que ele usou para assassinar Maxelline foi encontrada em um terreno, no bairro Aero Rancho.

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