Após audiências, MPMS pede pronúncia de réus da Omertà por assassinato de jovem
No fim da tarde de segunda-feira (3), foram apresentadas as alegações finais sobre dois réus da Omertà, a respeito do homicídio de Matheus Coutinho Xavier. O crime aconteceu em 9 de abril de 2019 e as audiências do caso foram realizadas desde março deste ano. A partir da denúncia, apresentada em 13 de dezembro de […]
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No fim da tarde de segunda-feira (3), foram apresentadas as alegações finais sobre dois réus da Omertà, a respeito do homicídio de Matheus Coutinho Xavier. O crime aconteceu em 9 de abril de 2019 e as audiências do caso foram realizadas desde março deste ano.
A partir da denúncia, apresentada em 13 de dezembro de 2019, o promotor Douglas Oldegardo elenca as audiências de instrução no decorrer do processo. Ainda lembra que o processo foi desmembrado, inclusive porque dois réus apontados como pistoleiros da organização criminosa, José Moreira Freires de Juanil Miranda estão foragidos.
Quanto a isso, o promotor relembra que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) já postulou pela pronúncia de Vladenilson Olmedo, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota. Agora, foi feito o pedido em relação a Jamil Name e Jamil Name Filho, que para o promotor “é medida que se impõe”.
Pedido de pronúncia
No decorrer da peça, o promotor alega que há materialidade do homicídio e também a autoria foi comprovada. Isso porque as investigações demonstram que Jamil Name e o filho praticaram os crimes, uma vez que depoimentos comprovariam que eles chefiavam organização criminosa responsável pela morte de Matheus.
Também é pontuado que pai e filho seriam os mandantes do homicídio que tinha como vítima Paulo Roberto Teixeira Xavier, o PX, pai de Matheus. No entanto, o crime acabou vitimando o jovem que estava na camionete do pai naquela noite. Inclusive, é informado nos autos a motivação do crime, uma suposta traição à organização criminosa por parte de PX.
Assim, atuaram como ‘gerentes’ do crime, articulando a ação, Vladenilson e Marcelo Rios. Já José, o ‘Zézinho’ e Juanil seriam os executores. Eurico, por sua vez, era o hacker que levantou informações sobre PX, para identificar a localização em tempo real do alvo da quadrilha. Ainda assim, Matheus foi morto por engano.
Por fim, o promotor pede a pronúncia dos réus, com as qualificadoras, para que esses sejam julgados em tribunal do júri. Agora, é aguardada decisão do juiz Aluizio Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
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