Após 4h, marido de empresária é levado pelo Gaeco em operação contra corrupção na publicidade
O advogado Guilherme Garces, que representa a proprietária da Atua Comunicação, informou nesta quarta-feira (19) após 4h de buscas na casa que o marido dela foi levado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para prestar depoimento. A mulher, que tem 71 anos, seguiu para a sede do Grupo no carro […]
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O advogado Guilherme Garces, que representa a proprietária da Atua Comunicação, informou nesta quarta-feira (19) após 4h de buscas na casa que o marido dela foi levado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para prestar depoimento.
A mulher, que tem 71 anos, seguiu para a sede do Grupo no carro do advogado. De acordo com Garces, foi expedido um mandado de busca e apreensão pela 4ª Vara de Porto Velho (RO) apenas para apreensão de documentos.
A empresa, que tem contratos em Rondônia, estaria em nome da mulher e da filha. Apesar da operação ser daquele Estado, a empresária foi alvo das buscas em Campo Grande, onde mora, no bairro Vilas Boas.
Foi deflagrada nesta quarta-feira (19) a Operação Propagare contra corrupção, fraudes em licitações e organização criminosa. O secretário municipal de Porto Velho e jornalistas estariam na mira da operação.
A operação é um desdobramento das Operações Termópilas, em 2011 quando foram cumpridos 71 mandados de busca e apreensão e prisão preventiva e temporária. Foi descoberta na época, a corrupção na Secretaria de Estado de Saúde de Rondônia no desvio de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em 2014 foi deflagrada a Operação Plateias, que cumpriu 27 mandados contra organização criminosa, formada por lobistas e agentes públicos, que teriam desviado mais de R$ 57 milhões, em contratos que chegavam a quase R$ 300 milhões, em oito secretarias de Rondônia onde foram encontradas irregularidades em processo licitatórios.
Na Operação Propagare descobriu-se a estrutura criminosa envolvendo servidores públicos, diversas empresas do ramo de publicidade e agentes políticos, que praticaram ilícitos de corrupção, crimes licitatórios e organização criminosa a fim de direcionar licitações para contratação de serviços de publicidade e propaganda.
As contratações ilícitas tiveram início no ano de 2011, sendo os contratos aditivados ao longo do tempo. Os envolvidos direcionavam as licitações de publicidade para beneficiar a empresa investigada, que de forma ilícita, superfaturava e subcontratava outras empresas pertencentes a familiares. Os prejuízos causados à Administração Pública, até o momento, ultrapassam milhões de reais, uma vez que as empresas investigadas já receberam dos cofres públicos estaduais mais de R$ 120 milhões.
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