Amiga de professora morta por guarda só conseguiu se salvar porque correu
Prestou depoimento novamente na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) a mulher que teve o marido e amiga Maxelline Santos de 28 anos assassinados pelo guarda-municipal, Valtenir Pereira. Com seu novo depoimento a dinâmica de como se deu os crimes ficou esclarecida a polícia. Segundo a delegada Sueili Araújo, em seu primeiro depoimento a […]
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Prestou depoimento novamente na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) a mulher que teve o marido e amiga Maxelline Santos de 28 anos assassinados pelo guarda-municipal, Valtenir Pereira. Com seu novo depoimento a dinâmica de como se deu os crimes ficou esclarecida a polícia.
Segundo a delegada Sueili Araújo, em seu primeiro depoimento a testemunha estava muito abalada psicologicamente e não estava bem fisicamente, já que havia recebido alta no mesmo dia do depoimento sendo que neste segundo depoimento ficou esclarecidos pontos ainda não entendidos, como a dinâmica dos fatos que resultou na morte de Maxelline e Steferson, no dia 29 de fevereiro no Jardim Noroeste.
O depoimento da testemunha corroborou com o apurado pelos os investigadores, na cena do crime, desmentindo a versão dada por Valtenir. Outras testemunhas que presenciaram parte dos homicídios já prestara depoimento faltando, apenas dois policiais militares. De acordo com a delegada, o inquérito deve ser finalizado ainda nesta sexta-feira (13), sendo que ela acredita que Valtenir deverá ser indiciado por todos os crimes com as suas qualificadoras.
Valtenir foi preso no dia 6 de março, quando se entregou a Polícia Civil depois de ficar cinco dias fugindo e se escondendo em estacionamentos de supermercados e do Hospital Regional da cidade. A arma que ele usou para assassinar Maxelline foi encontrada em um terreno, no bairro Aero Rancho.
Ele disse que se entregou por que estava cansado de fugir, ele ainda falou que não tinha a intenção de matar a ex-namorada, e que tinha ido até a casa no bairro Jardim Noroeste para conversarem já que estavam tentando reatar o relacionamento.
Maxelline teria almoçado com Valtenir no dia do crime, em uma tentativa de reatar o relacionamento, mas segundo o guarda municipal, a vítima teria visto uma mensagem de uma mulher no celular dele momento em que começaram a brigar, e ela teria ido embora. Já a noite, ele ficou sabendo que Maxelline estava na casa de amigos, Sterfenson e da mulher dele.
Valtenir foi até a residência e lá passou a discutir novamente com Maxelline. Ele queria levar ela do local, e ela não queria ir. A todo momento a amiga de Maxelline saia para ver a vítima e em uma desta tentativas, Sterfenson tambepm teria saído e com medo de ter a arma tomada de sua mão, o guarda fez o disparo acertando primeiro o homem e depois a mulher dele e por último Maxelline.
Em seguida, ele fugiu e escondeu arma em um terreno no bairro Aero Rancho. Nestes cinco dias, Valtenir ficou escondido em estacionamentos do Hospital Regional e de supermercados, se entregando aos colegas ‘por não aguentar mais fugir da polícia’. Ele acompanhava as buscas por ele, através de um celular. O advogado acompanhou a apresentação de Valtenir, que vai ser encaminhado para o Centro de Triagem e será indiciado por feminicidio, homicídio doloso e tentativa de homicídio.
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