Acusado de matar a tia que o assediava com 24 facadas é condenado a 8 anos

Foi a julgamento nesta quarta-feira (30), Ismael Lorival Alves dos Santos, de 23 anos, pelo assassinato da tia Ivelin Aparecida Alves dos Santos, 46 anos. O crime aconteceu em abril de 2019, na casa da família, na Vila Palmira. Assim, Ismael foi condenado a 8 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão e cumprirá […]

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Foi a julgamento nesta quarta-feira (30), Ismael Lorival Alves dos Santos, de 23 anos, pelo assassinato da tia Ivelin Aparecida Alves dos Santos, 46 anos. O crime aconteceu em abril de 2019, na casa da família, na Vila Palmira.

Assim, Ismael foi condenado a 8 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão e cumprirá a pena em regime fechado. Atualmente, ele está preso pelo crime. Conforme a sentença, o rapaz não tinha antecedentes criminais e ficou confirmado o dolo, a intenção do crime. A circunstância de homicídio por meio cruel também foi reconhecida pelo júri popular.

Já a qualificadora da condição do sexo feminino, ou seja, feminicídio, foi afastada pelo Conselho de Sentença. Ainda segundo laudo psicológico, o réu tem facilidade para perder o controle. Com isso, a pena-base foi fixada em 16 anos de reclusão.

No entanto, foi reduzida pela confissão do crime, pelo privilégio do domínio da violenta emoção e pela semi-imputabilidade.

Relembre o caso

Ismael matou a tia com 24 facadas, mas chegou a dizer que não lembrava quantos golpes tinha dado na vítima. Naquele dia, logo após o almoço os dois teriam discutido. Assim, a tia teria dito que na próxima vez colocaria veneno na comida do rapaz, para que ele morresse. Ismael ainda contou em depoimento que era assediado por Ivelin, e que o assédio acontecia desde que ele tinha 12 anos. Além disso, ela o chamava de ‘bicha’, gay e demônio.

Ainda segundo o rapaz, desde que era adolescente a tia o agredia tanto verbalmente quanto fisicamente. Assim, ele alegou que não aguentava mais as agressões da tia. Então, no dia do assassinato ele teria sido “tomado por forte emoção”, sem conseguir se controlar.

Após o crime, ele fugiu do local e foi até a casa do pai, onde contou que tinha “feito besteira”.

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