Sumiço de cocaína levou Gaeco até delegado, policiais e traficantes presos
Após o furto dos 100 quilos de cocaína da delegacia de Aquidauana – cidade distante cerca de 143 km de Campo Grande, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) chegou a uma organização criminosa que atuava com corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e armas no município. Nesta segunda-feira (8) […]
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Após o furto dos 100 quilos de cocaína da delegacia de Aquidauana – cidade distante cerca de 143 km de Campo Grande, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) chegou a uma organização criminosa que atuava com corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e armas no município. Nesta segunda-feira (8) o Gaeco desencadeou a operação Balcão de Negócios e cumpriu mandados de prisão de envolvidos no grupo criminoso.
Com base na investigação que durou quatro meses, foram cumpridos 12 mandados de prisão. Entre os presos estão dois investigadores da Polícia Civil, um advogado, o dono de uma transportadora da cidade de Anastácio, além do filho da advogada presa anteriormente por envolvimento no sumiço da carga de 100 quilos cocaína da delegacia.
O delegado de polícia Eder Oliveira de Moraes e a advogada Mary Stella Martins de Oliveira, já presos anteriormente após o sumiço da droga, também tiveram novos mandados de prisão cumpridos hoje por suspeita de envolvimento com a organização criminosa em Aquidauana.
Além dos mandados de prisão, durante a operação desta segunda, também foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão, nas casas e locais de trabalho dos alvos, inclusive em escritórios de advocacia e na Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Armas, munições e documentos foram apreendidos.
Aires Batista Vilalba, Matheus Oliveira, Greberson Rodrigues dos Santos, de 45 anos, e os investigadores da polícia Paulo Reis e Gil Vasconcelos, além do traficante Nei Ramão de Souza Alvico foram presos. Contra Greberson tinha um mandado de busca e apreensão, mas quando os policiais foram até a sua casa para cumprir o mandado foram encontradas munições de calibre 22., além de R$ 8.113 em dinheiro. Foi dada voz de prisão e ele levado para a delegacia.
A operação desta segunda contou com a participação da 3ª Promotoria de Justiça Criminal da comarca de Aquidauana, da Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, equipes da Polícia Militar de Aquidauana, além do Bope e do Choque.
Sumiço de cocaína na delegacia
O delegado Eder de Oliveira foi preso no dia 24 de junho, depois do sumiço de uma carga de cocaína, avaliada em R$ 2 milhões, que desapareceu do prédio da delegacia de Aquidauana. Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que as investigações apontariam que Eder teria tido ajuda de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para a retirada da droga de dentro da delegacia, no dia 10 de junho. A carga estaria no prédio desde o dia 31 de maio.
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