A servidora Nathalia Alves Corrêa Baptista, de 27 anos, teria sido morta e depois teve o corpo queimado na cidade de , a 454 quilômetros de Campo Grande. Os restos mortais da mulher teriam sido enterrados em um terreno. Nesta quinta-feira (5) a Polícia Civil realiza a reprodução simulada do da servidora.

De acordo com o delegado João Cleber, responsável pelo inquérito, nesta quinta foram recolhidas amostras de materiais com terra, areia e fuligem em uma residência que pertence a um dos suspeitos. Por conta da complexidade do caso, a reprodução simulada pode ocorrer até à noite, com possibilidade de novas informações.

Uma mulher, que teria participação no desaparecimento, participou da reprodução simulada e teria indicado alguns locais para a polícia. De acordo com as informações da Rádio Alto Paraguay, a mulher estava chorando bastante e auxiliou na reprodução.

Informação obtida pelo Jornal Midiamax é de que o corpo teria sido queimado e os restos mortais jogados em um rio. No entanto, uma testemunha informou que viu o momento em que um suspeito teria enterrado saco preto em um terreno que fica próximo ao aeroporto da cidade.

Reprodução simulada

Segundo o delegado, o objetivo da reprodução simulada é descobrir se de fato a vítima esteve no local em alguma circunstância. As amostras serão encaminhadas para perícia no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). “Vamos ver se há algum vestígio de DNA no material e se este vestígio é da vítima”, explicou João Cleber, que realiza o trabalho com a DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios) e perícia técnica.

Mesmo com a informação do homicídio, o delegado aponta que ainda não há informações que o levem a crer que a vítima tenha sido esquartejada ou até mesmo carbonizada e concretada no local onde é realizado o procedimento. “Ainda não há nem mesmo vestígios do corpo para comprovarmos a suspeita de homicídio”, destacou.

Prisões e desaparecimento

Duas pessoas foram presas por enquanto, dentre as quais um gerente e a amante dele. No entanto, participou da reprodução apenas a mulher. Os dois negaram envolvimento no sumiço.

Conforme as informações do boletim de ocorrência registrado no dia 21 de julho, a família informou que Nathalia morava sozinha e estava com sintomas de depressão. Câmera de segurança de um comércio registrou imagens de Nathalia no dia 15 de julho, por volta das 23h, data do desaparecimento. Uma testemunha ouvida na delegacia de polícia informou que teria visto a jovem no dia 18, conduzindo um carro no Centro de Porto Murtinho.