Relatório do Presídio Federal diz que Jamil Name não precisa de prisão domiciliar
Relatório enviado a promotora de justiça, Cristiane Mourão, nesta terça-feira (22) da Penitenciária Federal de Campo Grande afirma que o empresário Jamil Name não necessita de prisão domiciliar, já que executa suas atividades dentro do estabelecimento penal sem a ajuda de nenhuma pessoa. Segundo o relatório anexado nesta terça (22), Jamil está em período de […]
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Relatório enviado a promotora de justiça, Cristiane Mourão, nesta terça-feira (22) da Penitenciária Federal de Campo Grande afirma que o empresário Jamil Name não necessita de prisão domiciliar, já que executa suas atividades dentro do estabelecimento penal sem a ajuda de nenhuma pessoa.
Segundo o relatório anexado nesta terça (22), Jamil está em período de inclusão que é de 20 dias, para adaptação do recém-incluído no sistema carcerário, sendo que neste período foi submetido a consultas médicas, psicologia e assistente social.
Ainda segundo o relatório, o empresário não apresentou dificuldade que prejudique a sua vida diária, a não ser as naturais decorrentes da idade. Jamil se mostrou todo este tempo apto as realizações das tarefas cotidianas, como alimentação, higiene e deambulação sem o auxílio de nenhuma outra pessoa.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) após receber o relatório em despacho afirmou que Name não faz jus a prisão domiciliar, reservado para casos de agentes extremamente debilitados.
Na última sexta-feira (18), a defesa de Jamil entrou com pedido para que ele não seja transferido para a penitenciária federal de Mossoró. O pedido da defesa é que o empresário permaneça preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, ficando assim, próximo a sua família. Ainda segundo a defesa, Name seria réu primário e teria bons antecedentes, e que sua prisão poderia acarretar na sua morte.
No dia 15 deste mês, os desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) negaram o pedido de habeas corpus ao empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, também aos policiais Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti.
Omertà
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.
A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
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