Professor que estuprava adolescentes em colégio é condenado a 40 anos de prisão

Foi condenado a 40 anos de reclusão, professor que lecionava em um colégio de Nioaque, município a 187 quilômetros de Campo Grande. Ele é acusado de assediar e estuprar alunas, sendo a maioria menores de 14 anos. A decisão foi tomada pela juíza Larissa Luiz Ribeiro, titular da comarca de Nioaque, que julgou procedente a […]

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Foi condenado a 40 anos de reclusão, professor que lecionava em um colégio de Nioaque, município a 187 quilômetros de Campo Grande. Ele é acusado de assediar e estuprar alunas, sendo a maioria menores de 14 anos.

A decisão foi tomada pela juíza Larissa Luiz Ribeiro, titular da comarca de Nioaque, que julgou procedente a ação movida pelo MPE (Ministério Público Estadual), condenando o homem, identificado apenas por Q.G., a 40 anos de prisão.

Ele foi indiciado pelos crimes de corrupção de menores, assédio sexual, estupro de vulnerável, importunação às vítimas em lugar público, de modo ofensivo ao pudor, além de constranger as adolescentes com o intuito de obter favorecimento sexual, prevalecendo-se da condição de superior hierárquico.

O professor ainda deverá pagar R$ 5 mil para cada vítima, por danos morais, além de perder o cargo público. Conforme a denúncia do MP, uma das vítimas narrou que o homem ‘passou a mão’ nela quando voltava do intervalo.

A vítima relatou que ele a beijava, apertava e abraçava de modo estranho e que em um desses abraços, sentiu que a mão dele baixou até pegar nas nádegas da menina. Outra vítima, atualmente com 12 anos, disse que ele começou com umas ‘brincadeiras sem graça’ e perguntava se ela o tinha traído nos fins de semana.

A menina chegou a contar que um dia fazia trabalho escolar no pátio da escola e, ao tentar tirar uma dúvida com ele, este tentou beijá-la. “Ele chegou perto de mim e eu virei o rosto e saí”, disse a aluna. Os delitos foram comprovados por meio de depoimentos e vários alunos testemunhavam os assédios cometidos pelo professor contra as alunas.

O acusado ainda tentou negar os fatos e disse que não havia provas, mas para a juíza, os documentos juntados nos autos, bem como os depoimentos individuais de vítimas e testemunhas, comprovaram os crimes cometidos pelo professor.

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