Policial de MS investigado por tentativa de homicídio é preso curtindo férias em SC
Sergio Adriano Moraes Trindade, investigador de polícia em Mato Grosso do Sul, foi preso nesta quinta-feira (8) na cidade de Coronel de Freitas, em Santa Catarina. Ele é investigado por diversas ocorrências e uma tentativa de homicídio em Coronel Sapucaia, em dezembro de 2017. Também pesa contra ele envolvimento em crime no Rio Grande do […]
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Sergio Adriano Moraes Trindade, investigador de polícia em Mato Grosso do Sul, foi preso nesta quinta-feira (8) na cidade de Coronel de Freitas, em Santa Catarina. Ele é investigado por diversas ocorrências e uma tentativa de homicídio em Coronel Sapucaia, em dezembro de 2017. Também pesa contra ele envolvimento em crime no Rio Grande do Sul.
O investigador era lotado em Coronel Sapucaia e atualmente estava trabalhando na delegacia de Polícia Civil de Água Clara, cidade distante 198 km de Campo Grande.
A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informou que passou a investigar Sergio após ele tentar matar um homem que estava dentro de uma caminhonete. A vítima seria ex da atual namorada do policial. Na data dos fatos, o policial teria usado um carro com placas do Paraguai, quando perseguiu e alvejou a caminhonete.
“Por ser de extrema gravidade essa ação, além de outras situações de violências envolvendo ele, foi aberto inquérito policial e processo administrativo para investigação dos fatos”, informou a delegada Rosely Molina, corregedora geral de MS. Durante o tramite investigatório, a polícia pediu pela prisão preventiva de Sergio que foi deferida pela Justiça. “Várias pessoas foram ouvidas e também houve reprodução simulada do caso”, explicou Molina.
O policial estava sendo monitorado há cerca de 15 dias por duas equipes da Corregedoria, quando tiveram a informação que ele estaria em Coronel de Freitas, à passeio. O mandado de prisão foi cumprido com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Sérgio foi encaminhado para a cidade de Chapecó (SC).
A delegada Rosely Molina explicou que as investigações continuam e que o investigador de Polícia Civil pode receber pena de repreensão até uma demissão. “Vamos analisar a conduta e a pena vai depender da gravidade do crime”, explicou. “É importante destacar que a Corregedoria faz um trabalho sistemático para o cumprimento das leis, para que as atividades sejam cumpridas de forma ética”, destacou Molina.
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