Polícia identifica homem assassinado há três anos e volta a investigar caso
Nilton Cezar Matheus Tinoco, 44, foi identificado três anos após ser encontrado morto nas margens do Rio Aquidauana, nas proximidades do Pesqueiro Sarará, em 26 de junho de 2016, em Aquidauana, cidade a 120 quilômetros de Campo Grande. Perícia datiloscópica foi utilizado para a identificação do corpo. De acordo com o delegado Jackson Frederico Vale, […]
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Nilton Cezar Matheus Tinoco, 44, foi identificado três anos após ser encontrado morto nas margens do Rio Aquidauana, nas proximidades do Pesqueiro Sarará, em 26 de junho de 2016, em Aquidauana, cidade a 120 quilômetros de Campo Grande. Perícia datiloscópica foi utilizado para a identificação do corpo.
De acordo com o delegado Jackson Frederico Vale, que assumiu as investigações, Nilton foi morto devido a um golpe com algo perfurante, no pescoço. Segundo a polícia, a identificação se deu graças a persistência das peritas papiloscopistas Érika Gehre Dantas Torres e Giselia Subtil Maldonado.
Não havia qualquer registro do desaparecimento da vítima, fato que contribuiu para o atraso na elucidação do caso.
Na época, foram coletadas as impressões digitais e encaminhadas ao Núcleo de Perícias do Instituto de Identificação do Mato Grosso do Sul, onde foi realizada pesquisa e inserção no Sistema Automatizado de Impressões Digitais de Mato Grosso do Sul (AFIS/MS). “Naquela ocasião o confronto com as digitais cadastradas no banco deu negativo”, explica.
Inconformadas com o resultado, as peritas realizaram nova pesquisa no último dia 16 de outubro, das impressões digitais coletadas do cadáver, e mais uma vez inseriram no Sistema AFIS. “Confrontados com os candidatos com marcação dos pontos característicos mais aproximados apresentados pelo sistema, ficou constatado que as impressões digitais são convergentes com as de Nilton Cezar Matheus Tinoco”, relata o delegado.
Segundo Jackson, não havia qualquer registro do desaparecimento da vítima, o que contribuiu para o atraso na elucidação do caso. A descoberta é motivo de comemoração para a Polícia Civil. “O cadáver era uma incógnita, tanto para a sociedade, quanto para o meio policial”, lembra.
Com a identificação da vítima, teve início uma nova fase da investigação e a Polícia Civil já tem algumas linhas, para esclarecer os fatos e identificar o autor do crime.
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