Pintor que matou ex estrangulada pode ter fugido para o Paraguai, suspeita defesa
A defesa de Fábio Braga do Amaral, 39 anos, que teve a prisão preventiva decretada pela polícia pelo assassinato de Erica Aguilar Pereira de 38 anos, em um condomínio no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande, suspeita que o pintor tenha fugido para o Paraguai. Segundo o advogado Amilton Ferreira, Fábio não entrou mais em […]
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A defesa de Fábio Braga do Amaral, 39 anos, que teve a prisão preventiva decretada pela polícia pelo assassinato de Erica Aguilar Pereira de 38 anos, em um condomínio no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande, suspeita que o pintor tenha fugido para o Paraguai.
Segundo o advogado Amilton Ferreira, Fábio não entrou mais em contato com ele para negociar a sua apresentação a polícia. “Ele sabe o que fez, então, acredito que já esteja longe”, fala o advogado que ainda disse que nem pediu revogação da prisão preventiva do pintor.
Amilton explicou que como Fábio estava em liberdade condicional e o relato de um novo crime o colocaria de novo na prisão, não conseguindo responder em liberdade por se tratar de um feminicídio.
A prisão preventiva do pintor foi decretada no dia 14 de junho, três dias depois do assassinato de Erica Aguilar. Fábio estava em condicional depois de cumprir 8 anos de pena, dos 25 anos a que foi condenado pelos crimes de furto, homicídio e roubo.
Resultados dos laudos apontaram que Erica não foi estuprada como noticiado anteriormente, e que a mulher foi assassinada estrangulada pelo pintor.
O feminicídio
A filha de Érica, disse à polícia que na data do crime Fábio estaria tranquilo, passou na casa da família, pegou a vítima e os dois filhos dela e deixou eles em um local para lanchar. Ele pagou a conta e depois voltou para buscar os três. A adolescente de 15 anos, entrou com o irmão no quarto para dormir e escutou a mãe e o pintor conversando, mas não ouviu nada suspeito.
Momentos depois, a menina acordou com Fábio só de cueca tentando asfixiá-la com uma espécie de manta. Ela contou que tentou se desvencilhar, momento em que o autor desistiu da ação e pediu para que ela procurasse seu boné.
Ela foi até o quarto e viu a mãe desacordada. Nesse momento Fábio se vestiu e fez sinal para que ela ficasse quieta. A menina então retornou e percebeu que a mãe estava morta. Em seguida, a adolescente ligou para um familiar para pedir ajuda.
Ainda conforme a adolescente, já fazia um tempo que o Fábio e a mãe não se encontravam. A polícia aguarda os laudos e está em busca pelo pintor.
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