Piloto que disse ter sido sequestrado tem prisão prorrogada pela Justiça

O piloto Edmur Guimara Bernardes, de 77 anos, que foi preso após a deflagração de uma operação feita pela polícia, no dia 27 de junho em Paranaíba –  a 407 quilômetros da Capital – teve a prisão temporária prorrogada pela Justiça. O pedido de prorrogação da prisão do piloto que disse ter sido sequestrado por […]

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O piloto Edmur Guimara Bernardes, de 77 anos, que foi preso após a deflagração de uma operação feita pela polícia, no dia 27 de junho em Paranaíba –  a 407 quilômetros da Capital – teve a prisão temporária prorrogada pela Justiça.

O pedido de prorrogação da prisão do piloto que disse ter sido sequestrado por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para o resgate de outro integrante foi feito pela delegada da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), Ana Cláudia Medina.

A prisão foi prorrogada por mais cinco dias. Investigações comprovaram que Edmur teria forjado o sequestro da aeronave. Idevan Silva Oliveira, o funcionário do aeroporto que teria testemunhado o sequestro também foi preso no dia da operação.

O falso sequestro

Edmur teria sido sequestrado no dia 18, em casa, e levado pelos suspeitos até o aeroporto de Paranaíba. Idevan relatou à polícia que os bandidos estavam armados e exigiram um determinado avião, que foi roubado e levado com o piloto, enquanto ele teria sido deixado amarrado.

Após mais de 30 horas o piloto foi encontrado em Cáceres, no Mato Grosso, e alegou que foi sequestrado e obrigado a seguir para a Bolívia e Paraguai, onde os supostos sequestradores resgatariam um membro do PCC. Ele ainda contou que fugiu com a aeronave em um descuido dos assaltantes.

Edmur já teve envolvimento em casos de tráfico de drogas e contrabando. Em um dos casos mais antigos, foi detido pela Polícia Federal em setembro de 2000. A prisão aconteceu após a PF apreender 138 quilos de cocaína em um hangar, em Paranaíba.

A droga pertencia a um pecuarista e seria transferida de um avião para o fundo falso de um caminhão. Na época, os suspeitos tentaram dizer que transportavam hormônios bovinos. Edmur era um dos responsáveis pelo descarregamento da droga em Paranaíba.

 

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