Omertà: hacker contratado por pistoleiros e preso em SC já está em Campo Grande
Já está em Campo Grande, o hacker Eurico dos Santos Mota, de 28 anos, que foi preso na quarta-feira (20), em Santa Catarina, quando se preparava para fugir novamente. Ele tinha sido contratado pelos pistoleiros para seguir os passos do capitão reformado Paulo Xavier, que era o alvo da milícia armada. Eurico foi preso por […]
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Já está em Campo Grande, o hacker Eurico dos Santos Mota, de 28 anos, que foi preso na quarta-feira (20), em Santa Catarina, quando se preparava para fugir novamente. Ele tinha sido contratado pelos pistoleiros para seguir os passos do capitão reformado Paulo Xavier, que era o alvo da milícia armada.
Eurico foi preso por policiais civis em Joinville quando já se preparava para fugir novamente. O hacker está em Campo Grande, mas não se tem informações ainda sobre seu depoimento à polícia. Na época do assassinato de Matheus Coutinho, Eurico foi encontrado no bairro Moreninhas e preso, sendo levado para a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) onde prestou depoimento e foi liberado. Informações são de que novas provas foram encontradas no celular de Eurico, o que pode trazer novos fatos a investigação da Omertà, deflagrada no dia 27 de setembro deste ano.
Depois de ser liberado foi para o Mato Grosso e em seguida fugiu para Santa Catarina. Segundo as investigações, o grupo supostamente liderado por Jamil Name e Jamil Name Filho teria contratado Eurico para rastrear e tentar atrair o ex-capitão da PMMS Paulo Roberto Teixeira Xavier, alvo da milícia. Os pistoleiros contratados para matar Xavier, no entanto, erraram o alvo e mataram, em 9 de abril, Matheus Coutinho Xavier, filho de Paulo.
Os pistoleiros teriam sido contratados por Marcelo Rios para matar Paulo, após ordem do empresário Jamil Name por causa da proximidade do militar com o advogado Antônio Augusto de Souza Coelho. A ordem seria por causa de um desacordo comercial da venda de propriedades rurais
Mas, Eurico ainda teria contratado um outro hacker do estado de São Paulo que teria feito contato com Paulo Xavier e revelado o plano da milícia liderada por Jamil Name, oferecendo ao policial a chance de pagar mais para saber de toda a história.
Juanil, dias antes da execução, estaria monitorando a residência de Paulo. Em um desses monitoramentos, ele estaria acompanhado de uma mulher, que tinha saído com ele para levar um celular ao conserto.
No dia do assassinato de Matheus Coutinho, em abril, Freires ainda usava tornozeleira eletrônica depois da condenação pela execução do delegado Paulo Magalhães. Ele estava na companhia de Juanil em um Chevrolet Ônix branco. No entanto, por engano, os pistoleiros executaram o rapaz no lugar do pai dele, com tiros de fuzil. Matheus estava manobrando a camionete do pai na noite em que foi fuzilado pelos pistoleiros.
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