O combate à corrupção e às organizações criminosas é listado como prioridade para o novo comando da em Mato Grosso do Sul, agora, sob responsabilidade do delegado Cleo Matusiak Mazzotti após a saída de Luciano Flores de Lima. Segundo o novo superintendente, as ações da PF tendem a mirar o núcleo financeiro das quadrilhas.

“Operações de combate à corrupção aliados ao combate ao tráfico de drogas, contrabando de cigarros e tráfico de armas são nossas prioridades, em especial, a desarticulação financeira das organizações criminosas”, afirma o delegado.

Mazzotti acredita que sua experiência de 3 anos e meio dentro da PF do Estado, inclusive, como chefe da Operação Lama Asfáltica, servirá de base para que um bom trabalho seja desempenhado. “Já passei pela coordenação operacional, depois pela diretoria regional executiva e agora, para mim, é uma honra continuar o trabalho que tem sido feito nos últimos anos”, relata.

Embora considere a complexidade de atuar em um estado onde há fronteira seca, o delegado afirma que um dos pontos positivos para que a administração atue no enfrentamento ao crime será a “boa vontade” por parte do Governo Federal.

“O ministro Sérgio Moro, do Ministério da Justiça, demonstra muito boa vontade para a região da fronteira. Tenho sentido boa vontade de Brasília com o Estado e entendo que vamos ter um período positivo”, acredita.

Cleo Matusiak Mazzotti já atuou como interino, antes da chegada de Luciano Flores, em 2018. Ele também já atuou como delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado no Estado, responsável por investigações contra diversos políticos e empresários. A nomeação dele foi publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.