“Não foi acidente, foi crime”, disse Flávia de Souza da Cruz de 37 anos, filha do casal Luiz Vicente da Cruz de 69 anos e sua esposa Aparecida da Souza Cruz de 59 anos, mortos em um acidente de trânsito, no dia 15 de junho de 2018.

Flávia disse ao Jornal Midiamax que espera por Justiça e que , preso acusado pelo crime cumpra pena máxima. Ela ainda contou não acreditar nas versões dada por ele de que estava sendo perseguido, e por isso, teria entrado na contramão da Avenida Marechal Cândido Rondon.

O advogado de Saulo, Caio Magnun Couto, contou que irá tentar derrubar as qualificadoras, já que em nenhum momento foi feito teste do bafômetro para comprovar que ele estaria embriagado, no dia do acidente, o que diminuiria a sua pena de 12 a 30 anos, para 5 a 8 anos.

‘Não foi acidente, foi crime', diz filha de casal morto em colisão na Marechal Rondon
‘Quero que ele (Saulo) cumpra pena máxima', disse filha de casal morto em acidente (Marcos Ermínio, Midiamax)

Antes de ser marcado o júri de Saulo, a defesa do rapaz  já teria tentando desclassificar o crime, afirmando que ele não estava em alta velocidade, e que ele não havia colocado outras pessoas em perigo já que a rua estava vazia.

12 dias após o acidente que matou o casal foi decidido que Saulo iria a julgamento. A primeira data que era inicialmente para o dia 7 de dezembro do ano passado, mas foi adiada por determinação do juiz,  depois que a defesa recorreu solicitando a retirada das qualificadoras do homicídio doloso, pelo qual Saulo é acusado.

Luiz Vicente e Aparecida da Cruz morreram no dia 15 de junho, por volta das 5 horas da manhã, quando na contramão Saulo atingiu o carro do casal, na Avenida Marechal Cândido Rondon, em .

Depois de passar por um quebra-molas em alta velocidade, o carro de Saulo bateu no veículo do casal. Com o impacto, os dois carros capotaram. As vítimas morreram no loca