Durante seu depoimento, Luiz Alves Martins, o Nando, chegou a chorar e pedir com urgência a quebra do sigilo telefônico para provar a sua inocência dos 16 assassinatos ao qual é acusado de ter cometido, no Danúbio Azul.

Nando é julgado nesta sexta-feira (8), pelo assassinato da emprega doméstica, Ana Cláudia Marques de 37 anos, que foi morta em 2015 por causa de uma dívida de drogas. Ele chegou a chorar durante partes do depoimento.

Quando questionado se conhecia Ana, Nando respondeu que a conhecia muito bem, já que em algumas ocasiões pegava água na casa dela por falta de água em sua casa. Luiz Alves ainda disse que a doméstica teria sido assassinada por que brigava muito no bairro. “Ela (Ana) era briguenta demais”, disse Nando.

Nando ainda teria pedido com urgência a quebra do seu sigilo telefônico para provar que é inocente de todas as acusações de homicídio, um total de 16. Ele contou que sabia onde os corpos estavam enterrados porque Vasco havia dito para ele.

Defesa

A defesa do acusado disse que vai tentar uma pena mais branda para o caso, já que Nando não teria confessado o assassinato da doméstica Ana Cláudia Marques de 37 anos. O defensor público, Rodrigo Stockiero disse ao Jornal Midiamax que no caso do assassinato de Ana Cláudia, Nando não teria confessado o crime diferentemente dos outros homicídios.

“Existem elementos que comprovam que ele (Nando) não teve participação neste crime”. Portanto, a defesa alegou que vai pedir, apenas, a condenação por ocultação de cadáver, com pena de 1 a 3 anos de prisão.

Ana Cláudia Marques foi assassinada em 2015 e seu corpo encontrado no dia 23 de novembro de 2016 e enterrada no dia 19 de agosto de 2017. Ela foi morta por dívidas de drogas que tinha com Nando.

Em setembro do ano passado Luiz Alves foi condenado a 18 anos de prisão pela morte de Café em 2016, no Bairro Danúbio Azul e . Café foi assassinado porque devia dois fretes no valor de R$ 170 para Nando.