O (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu aditamento para que Rodrigo de Aquino Lopes, réu pelo do operador de máquinas Claudinei Seixas, ocorrido no dia 17 de outubro do ano passado, em , também passe a responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Segundo o MPMS, Rodrigo confessou que em data anterior ao crime se desentendeu com a vítima e passou a portar um revólver Taurus calibre 32. A arma havia sido comprada por R$ 1.800. “Da mesma forma, confessou que a ocultava em seu veículo. Então, na data do crime, portou o referido revólver e desferiu tiro contra a vítima”, afirmou a promotoria no pedido de aditamento.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, comunicou a defesa do réu para que se manifeste a respeito do caso até o próximo dia 30, conforme publicação do Diário de Justiça desta quarta-feira (25).

Consta na denúncia que, na data dos fatos, no cruzamento da Avenida Coronel Antonino com a Rua Castelo branco, Rodrigo e a namorada Stephani Ferreira de Oliveira articularam a morte da vítima. Após o crime, Rodrigo teve apoio de Marcos Serrano de Mesquita para esconder a arma.

O crime foi cometido por motivo torpe, bem como mediante dissimulação e emboscada. Segundo apurado, em data anterior aos fatos, a vítima havia mantido relacionamento amoroso com a mãe de Stephani. Após o do relacionamento, Claudinei e Stephani teriam se envolvido, antes da moça começar a namorar Rodrigo.

Assim, na data dos fatos, Claudinei teria tentado se encontrar com Stephani de modo que, que Rodrigo ficou sabendo de tal fato e disse que “daria um jeito” naquela situação e mataria a vítima. A mulher então dissimulou um encontro com Claudinei, bem como combinou com Rodrigo para que ele a acompanhasse.  O casal foi para o local combinado e Claudinei percebeu que se tratava de uma emboscada. Ele tentou fugir, mas foi baleado e morto. Após o crime, Rodrigo procurou Marcos para esconder a arma.