Três homens, entre eles um motorista de aplicativo, foram presos nesta segunda-feira (29) envolvidos com um centro de distribuição de em . Com quase 25 quilos do entorpecente, eles lucrariam cerca de R$ 820 mil. A droga abasteceria a região do bairro Caiobá e Los Angeles.

Anderson Alves, 32 anos, Janiel Bandeira, 33, e Paulo Henrique, de 36 anos foram apresentados nesta segunda-feira (30) pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Eles foram presos após serem monitorados pelos investigadores.

Motorista de aplicativo e mais 2 são presos com cocaína avaliada em R$ 820 mil
Delegado Gustavo. (Foto: Leonardo de França)

Conforme as informações da polícia, após denúncia, os investigadores estiveram por volta das 16h em uma residência da rua Benito Bolzan, no Caiobá. “Passamos a monitorar e vimos quando chegou uma Pick up Currie na casa. Em seguida uma pessoa saiu com uma sacola aparentemente pesada e entrou no carro”, revelou o delegado Gustavo Ferraris.

Neste momento, as equipes policiais se dividiram e uma delas passou a monitorar o condutor da Pick up. “Ele foi para o Los Angeles e entrou em uma casa na rua José Antônio Saraiva, onde ficou por 30 minutos”, explica Ferraris. Após o homem sair da casa, os policiais continuaram seguindo o motorista, quando o abordaram na rua Almirante Cochrane, ainda no Los Angeles.

No carro conduzido por Anderson Alves, a polícia localizou duas sacolas, cada uma com quatro tabletes de cocaína. Na casa que ele foi no Los Angeles, foram localizados mais 10 tabletes da droga. A polícia descobriu que essa casa foi alugada há pouco tempo por Anderson, para funcionar como um ‘depósito' do entorpecente.

Anderson disse que começou a traficar depois de sofrer acidente. Sem ocupação, passou a fazer serviços como motorista de aplicativo e em uma das corridas, um passageiro perguntou se ele não gostaria de ‘puxar uma droga' por R$ 3.5 mil. Depois disso, Anderson começou a receber telefonemas com orientações de onde buscar e levar a droga.

Na casa do Caiobá, a polícia descobriu que também foi alugada há pouco tempo por Paulo e Janiel, que se consideram primos. O trio afirma que não é o dono do entorpecente e que alguém, que não conhece, deixou a droga na casa, sem permissão.

Paulo é de Corumbá e está na Capital há cerca de um mês. A polícia não descarta que ele pode ter vindo, já de posse do entorpecente para revender. A droga totalizou 24,701 quilos e com essa quantidade, o trio conseguiria fazer cerca de 82 mil paradinhas de 0,3 gramas, para serem revendidas por R$ 10 cada. Um lucro de R$ 820 mil, conforme as informações da Denar.