Depois de um julgamento de 12 horas foram condenados a 48 anos de prisão, Lorrayne Guimarães e seu marido Gilson Gonçalves pais da bebê Ayla Gabriela Torres que morreu um mês após seu nascimento por negligência do casal, na cidade de – a 444 quilômetros de Campo Grande.

Lorrayne foi condenada a 24 anos de prisão, assim como, seu marido Gilson a mesma pena, um total de 48 anos de reclusão para os dois. O casal foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por meio cruel, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, segundo o site Diário Corumbaense.

Ayla nasceu prematura de sete meses, em dezembro de 2015 com hidrocefalia. A mãe da bebê contrariando todas as orientações médicas tirou a filha do hospital em janeiro de 2016.

No dia 24 de janeiro, a bebê foi encontrada morta depois da mãe retirar a sonda da filha, que a alimentava. A menina foi deixada com uma vizinha para que a mulher fosse a um pagode. Depois de voltar embriagada e ver a criança morta saiu andando pelas ruas e parou em uma lanchonete para pedir ajuda. Um mototaxista que passava pelo local chamou a polícia. O corpo do bebê foi encontrado em cima do freezer.  O legista confirmou que a causa da morte era asfixia com o próprio vômito.

A mãe afirmou que o pai era traficante e que tinha medo dele, porque para ela, a criança tinha sido morta por ele. Na residência do casal, os policiais encontraram um pacote de fraldas contendo 143 papelotes de pasta base de cocaína.